Informações
Tipo de Entidade
Coletivo Cultural
Data de Criação
06/04/2018
E-mail da sede
contato@museu.appoa.org.br
Nome do responsável pelo coletivo
Maíra Brum Rieck
Cargo do responsável
Coordenadora do Museu
Público-alvo das ações promovidas
Em uma primeira dimensão, pessoas que são invisibilizadas pela história oficial, pessoas que passaram por experiências traumáticas, pessoas que ocupam posições de borda/margens da cidade (moradores de rua, pessoas que sofreram perseguições políticas, vítimas de tortura, pessoas que sofreram diversas formas de violência de estado, vítimas de guerras, vítimas de tragédia, vítimas de racismo, pessoas que vivem outras formas de viver) Em uma segunda dimensão, todos os cidadãos que se colocarem em posição de escuta das pessoas citadas acima e se propõem a mudar a forma como estabelecemos os laços sociais.
Endereço do site
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Breve descrição do Acervo
Atualmente, o Museu das Memórias (In)Possíveis possui um acervo composto por coleções temáticas que giram em torno do tema das memórias traumáticas e que são classificados conforme categorias e subcategorias. O acervo é portanto composto de objetos de qualquer ordem: narrativas audiovisuais, verbais; sonhos; testemunhos, fotografias, obras de arte. Enfim, info narrativas (digitalizados ou nato digitais) que viabilizam a inscrição, no espaço público, de memórias subterrâneas e difíceis da memória coletiva. As coleções estão organizadas entre lançadas e em processamento, conforme lista abaixo: 1- Belo Monte: violência e etnocídio - lançada (coleção e exposição) - Violência de estado / Remoções/Crime Ambiental 2-(In)finitas Repetições - lançada (coleção e exposição) - Cotidiano / Formas diferentes de viver / Objetos Afetivos 3-Vila Chocolatão - lançada (coleção e exposição) - Violência de estado / Remoções / Vilas-Favelas 4- Vila Dique - lançada (coleção e exposição) - Violência de estado / Remoções / Vilas-Favelas 5 - Segunda Guerra Mundial (em processamento) - Guerras/ Segunda Guerra Mundial / Vítimas de Guerras / campos de concentração 6- Jornal Boca de Rua - ONG ALICE (em processamento) - Violência de estado / Pessoa em Situação de Rua 7-Clínica do Testemunho RS (em processamento) - Violência de estado / Ditadura Civil-Militar Brasileira 8- Produções - lançada (coleção) - Bibliografia 9- Corpoema/Sopapo Poético (em processamento) - Preconceito/ genocídio / racismo 10- Testemunhos da Pandemia - lançada (coleção) - Pandemias / Genocídio / Cotidiano / Covid-19 11- Inventário de Sonhos - lançada (coleção) - Covid-19 - Pandemias / Genocídio / Sonhos / Covid-19 12 - Memórias LGBTQIAP+ - lançada (coleção) - Preconceito / LGBTfobia 13 - Epigramas - (em processamento) Violência de Estado - Ditadura Civil-Militar Brasileira 14 - Cativeiro Sem Fim - (em processamento) - Violência de Estado / Ditadura Civil-Militar Brasileira 15 - Crispim ACampos - (em processamento) - cotidiano / Covid-19 16 - Histórias Ambulantes - (em processamento) - Cotidiano / Objetos Afetivo 17 - Boate Kiss - (em processamento) - Tragédia / Vítimas de Tragédias
O Ponto já realizou o Inventário Participativo?
Não
O Ponto possui Acervo?
Sim
Acervo
Catálogos, livros e outras encadernações impressas | Documentos | Documentos escritos | Documentos Imagéticos (Fotografias, mapas, etc..) | Objetos
O Acervo já foi inventariado?
Sim
O ponto possui acervos digitais?
Sim
Relação com a comunidade de referência
O Museu tem uma relação muito ativa com a comunidade. Todas as decisões à respeito da construção e/ou exposições, assim como eventos ou ações/intervenções do Museu são pensadas e articuladas como os sujeitos/grupos/comunidades de referência. O planejamento do Museu se dá de uma forma transversal e é articulada de forma coletiva.
O ponto possui sede própria?
Sim
O espaço da sede é aberto ao público?
Sim
Já foi contemplado em algum edital do IBRAM?
Não
Contemplado em outros editais públicos ou privados?
Não
Os integrantes participaram de ação do IBRAM?
Sim
Qual ação?
Documentação de Acervo Museológico.
Data da ação
30/03/2020
Participaram de capacitação de outra instituição?
Não
O ponto promove atividades regulares?
Sim
Quais atividades?
Eventos online e presenciais que podem ser acessados no canal do youtube do Museu: https://www.youtube.com/channel/UCdgdrz2tRoOiWlw0T5EN1dg/about Intervenções na comunidade. Destacamos aqui o retorno, promovido pelo Museu, do fotógrafo Luiz Eduardo Robinson Achutti na Vila Dique, depois de 25 anos do primeiro encontro deste com a comunidade de recicladores da região. O que culminou na exposição "Quando um livro se torna álbum de família" O encontro de Achutti com os moradores da Vila Dique pode ser acessado aqui: https://www.youtube.com/watch?v=4w_rsa4Y_5Y&t=119s e o evento de lançamento da exposição pode ser acessado aqui: https://www.youtube.com/watch?v=6oslbH39RUo&t=4453s Além desta intervenção, destacamos a ida, promovida pelo Museu, à Ilha do Presídio com dois presos políticos da época da ditadura civil-militar brasileira junto com a artista Manoela Cavalinho (fotos anexadas). O trabalho da artista e um pequeno trecho em vídeo da ida à ilha se encontram neste evento promovido pelo Museu: https://www.youtube.com/watch?v=k36mCbyDo18&t=658s Destacamos também o projeto "Você empresta a sua voz?". Projeto de acessibilidade para a Coleção Inventário dos Sonhos, onde pedimos emprestada a voz (de quem quisesse participar) para que lesse quantos sonhos quisesse. Esses sonhos anônimos, além de dizerem da singularidade de cada sonhador, também dizem de um coletivo: cada um dos 1.257 sonhos desta coleção têm valor de testemunho de uma pandemia instrumentalizada para ser arma de destruição em massa. Esse projeto vem como resposta ao genocídio vivido no Brasil. E, por acreditarmos ser nosso compromisso ético lembrar as mortes, fazer o luto, lembrar que muitas das mortes de covid-19 no Brasil poderiam ter sido evitadas. Esse projeto atingiu (até agora) em torno de 350 leitores, e tivemos um retorno muito positivo, principalmente entre os que perderam alguém na pandemia e se sentiram impotentes para fazer algo. No projeto, diziam se sentir parte de algo. Além disso, o Museu participa regularmente de apresentações de trabalhos, entrevistas, escritos de artigos científicos, lives etc. As atividades do Museu podem ser acompanhadas aqui: https://museu.appoa.org.br/site/acontecimentos/ Também mantemos um Grupo de Trabalho Trauma e Memória: Interlocuções, onde nos encontramos mensalmente para trabalhar teóricos, artistas, literatura que versam sobre essas questões. Esse é um espaço aberto para a comunidade e acontece mensalmente. Neste espaço também trazemos teóricos de renome, artistas, pessoas relevantes para avançarmos nas discussões que estamos envolvidos. O GT Trauma e Memória: Interlocuções pode ser ecompanhado por aqui: https://museu.appoa.org.br/site/formacao-e-ensino/
A entidade promove ações de Capacitação?
Não
O ponto promove eventos abertos ao público?
Sim
Quais eventos?
Lançamentos de Exposições e/Coleções, GT Trauma e Memória: interlocuções (grupo de estudos), intervenções (ida de barco até ilha do presídio, projeto "Você empresta a sua voz?", coleta de testemunhos (de moradores de rua, afetados da ditadura civil-militar, testemunhos da covid-19, vítimas de preconceito (racismo-lgtbfobia...), vítimas de guerra etc.
O ponto faz parte de alguma Rede?
Não
O ponto possui parcerias com poder público?
Não
O ponto possui parcerias com instituições privadas?
Sim
Quais parcerias com instituições privadas?
O Museu das Memórias (In)Possíveis é um projeto do Instituto APPOA da Associação Psicanalítica de Porto Alegre.
O Ponto tem participação ativa em conselhos?
Sim
Quais conselhos?
O Museu possui interlocução com coletivos e grupos, tais como Coletivos Testemunho e Ação (coletivo que se ocupa com violência de estado dos tempos da ditadura e atual)m Coletivo Testemunhos da Pandemia, ONG ALICE (Agência Livre para Informação, Cidadania e Educação), Clínica de Bordas, etc.