AMAR – Associação dos Moradores e Amigos da Região

A AMAR é uma associação de moradores de Conselheiro Lafaiete, MG. Sua sede é uma Biblioteca Comunitária que abriga, além de livros, quase todas as atividades desenvolvidas por esta organização social sem fins lucrativos. Durante todo o ano, atividades infanto-juvenis, envolvendo recreação, oficinas de arte e contação de histórias alternam-se com oficinas de curta duração e cursos de capacitação. Dentre estes, destacam-se os de grafite e de mosaico sobre muros, cujas aulas práticas resultam em painéis artísticos ao ar livre. No cronograma da associação, também são planejadas pesquisas na região, festividades, exposições, exibição de filmes e outros eventos em prol da coletividade. Há muitos anos, o Ponto de Cultura AMAR realizada um amplo trabalho de museologia social, que o gabarita a ser também um Ponto de Memória. Esta atuação se dá através de várias frentes. Seguem alguns exemplos: • Manutenção de uma biblioteca comunitária, em funcionamento há 24 anos, onde os livros de autores lafaietenses têm mais destaque do que outros títulos de literatura nacional ou estrangeira; • Doação de livros repetidos e estímulo para que outras associações de bairro e demais entidades também criem suas bibliotecas comunitárias; • Pesquisas sobre o território compreendido pelos dois bairros representados por esta associação de moradores; • Criação do Projeto Gentileza e, desde 2007, capacitação de alunos para as técnicas do mosaico e do grafite, durante a prática de intervenções artísticas coletivas nas ruas da região; • Valorização de iniciativas populares no território, como pracinhas, capelas e até um campo de futebol. Foi a própria comunidade que os construiu e mantém com esmero. Atendendo a pedidos e sugestões dos moradores da vizinhança, o Projeto Gentileza presenteou tais espaços com mosaico revestindo paredes, muros, canteiros, mesas e bancos; • Montagem, na sede da AMAR, de um memorial sobre todo o processo de criação e produção dos painéis do Projeto Gentileza; • Lançamento do Circuito Projeto Gentileza, uma rota que percorre e dá visibilidade a este patrimônio cultural e atrativo turístico dos dois bairros e do município; • Criação, em 2019, de um coletivo formado pela mestra bordadeira Maria Augusta, então com 86 anos, e alunas de várias turmas do curso de bordado livre que ela ministra, voluntariamente, na AMAR; • Publicação, em 2016, do livro “Compartilhando o Saber no Ponto de Cultura AMAR”, 206 páginas, 20 x 24cm. Um mosaico formado por narrativas, textos de diversas edições do Jornal de Bolso da AMAR, notícias sobre a associação na imprensa local e 1.200 fotografias, para contar os primeiros 17 anos da história da AMAR. • Publicação, em 2021, com recursos da Lei Aldir Blanc de emergência cultural, de outros 10 livros: o “Na Nossa Biblioteca Comunitária” 28 páginas, 15x15cm. Texto infanto-juvenil que conta tudo o que acontece na biblioteca da AMAR, ilustrado com os doze leitores que formam um dos painéis de grafite do Projeto Gentileza; o “Circuito Projeto Gentileza - Patrimônio Cultural e Atrativo Turístico de Conselheiro Lafaiete”, 36 páginas, 15x21cm. Apresenta o Ponto de Cultura AMAR, o Projeto Gentileza e o Circuito, mostra todos os painéis já realizados (5 com grafite e 7 com mosaico) e indica sua localização nos dois bairros da região da AMAR; o “Mosaico sobre Alvenaria” e “Mosaico sobre Objetos”, 36 páginas cada, 15x21cm. Obras ricamente ilustradas onde o autor, arte-educador do Projeto Gentileza, conta uma breve história do mosaico e, em seguida, ensina o passo a passo para trabalhar o mosaico sobre alvenaria ou objetos, respectivamente. o “Cidade das Flores e dos Livros - mosaicos” e “Cidade das Flores e dos Livros - bordados”, 36 páginas cada, 15x15cm. O título é um antigo apelido de Conselheiro Lafaiete. As obras são compostas de poemas de Fernando Pessoa, ilustrados com flores, em mosaico (do Projeto Gentileza) ou bordados (da mestra Maria Augusta), respectivamente; o “De Queluz (das violas, das flores e dos livros) a Lafaiete (do artesanato, das artes e dos festivais)”, 48 páginas, 20x20cm. Coleção de bordados de Maria Augusta e de suas alunas retratando 22 bens do patrimônio histórico e cultural local. Um destes trabalhos da mestra bordadeira mostra uma festa junina na pracinha da capela de São Pedro, que foi construída pela comunidade da região da AMAR e recebeu mosaicos do Projeto Gentileza em seu entorno. Cada patrimônio bordado é acompanhado de um texto sobre a sua história, elaborado a partir de pesquisas do autor na biblioteca da AMAR; o “De Lafaiete a Brumadinho”, 36 páginas, 20x20cm. No início de 2020, o coletivo formado por Maria Augusta e suas alunas foi um dos vinte grupos mineiros convidados pelo designer Renato Imbroisi a bordar sobre barracas de camping para o projeto Minas em Linhas Gerais, cuja primeira exposição-acampamento foi montada na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, em abril de 2022. O livro mostra os detalhes do bordado da turma da AMAR, acrescido de um texto criado a partir daquela narrativa visual, que retrata a paisagem em torno de uma viagem de trem de Lafaiete para Brumadinho; o “Circuito Villas e Fazendas de Minas”, 36 páginas, 20x20cm. Coleção de bordados feitos pela mestra Maria Augusta, durante o isolamento social, mostrando atrativos dos dozes municípios que compõem este roteiro turístico, que tem sede em Conselheiro Lafaiete. Cada cidade bordada é acompanhada de um texto sobre a sua história, elaborado a partir de pesquisas do autor na biblioteca da AMAR; o “Qual o lugar da arte?”, 36 páginas, 15x21cm. O autor mixou as imagens de 2020 (colagens que produziu durante os primeiros dias de confinamento por causa da pandemia) com um texto que havia escrito em 2010. • Ainda com recursos da LAB, foram criadas diversas coleções de calendários, cadernos e blocos com o mesmo tema e identidade visual de quase todos os livros citados. Estes produtos da economia criativa têm contribuído para a sustentabilidade da AMAR e para a valorização e divulgação das riquezas de nosso território. Seu diversificado histórico de ações envolvendo arte, cultura, educação e cidadania de base comunitária renderam à AMAR o título de Ponto de Cultura (2008), o Prêmio Culturas Populares (2019) e diversas homenagens locais, sempre compartilhadas com a comunidade do seu território de atuação. Em 2023, a mestra bordadeira Maria Augusta também conquistou uma honraria nacional: o Prêmio Brasil Criativo, na categoria Artesanato. Um documentário sobre os vencedores foi gravado em suas respectivas comunidades e será lançado em breve.

Informações

Tipo de Entidade

Entidade Cultural

Natureza Jurídica

Associação

Público-alvo das ações promovidas

Moradores dos bairros Albinópolis e Angélica e, de todo o município: crianças; adolescentes; jovens; estudantes; mulheres; donas de casa; aposentados; idosos; população de baixa renda; população em áreas de vulnerabilidade social; pessoas com deficiência; pessoas em situação de sofrimento psíquico; pessoas em privação de liberdade (indiretamente, com apoio aos núcleos locais feminino e masculino da APAC - Associação de Proteção e Assistência aos Condenados); população LGBTQIAP+; artistas e grupos artísticos; fazedores de cultura; mestres, praticantes, brincantes e grupos culturais populares, urbanos e rurais; demais interessados.

Breve descrição do Acervo

A sede do Ponto de Cultura AMAR é uma Biblioteca Comunitária. Portanto, a maior parte de seu acervo é formada por livros de temas variados (literatura nacional e estrangeira, literatura lafaietense, literatura infanto-juvenil, arte, artesanato, cultura, cultura afro-brasileira e indígena, direitos humanos, filosofia, história, meio ambiente, saúde, etc.), além de cordéis, jornais, revistas, gibis, álbuns de figurinhas, cartilhas, folders, folhetos, postais, partituras, LPs, CDs, CD-Roms e DVDs, além de jogos pedagógicos e brinquedos. Merece destaque também o acervo analógico e digital de fotografias e vídeos, a maioria deles sobre os 24 anos de atividades do Ponto de Cultura e também imagens da cidade - mais especificamente, dos dois bairros representados por esta associação de moradores. As paredes de um dos corredores da sede foram transformadas em memorial de um de nosso principais projetos, onde se destaca um baner com o mapa do Circuito Projeto Gentileza, patrimônio cultural e atrativo turístico da região e do município. Também estão expostos dezenas de quadros repletos de fotos mostrando todo o processo de confecção dos painéis de mosaico e grafite, bem como os locais da nossa região antes e depois dessas intervenções artísticas coletivas. Outro corredor e uma das salas exibem quadros com mais fotografias, retratando professores e alunos nos demais cursos oferecidos pela AMAR.

O Ponto já realizou o Inventário Participativo?

Não

O Ponto possui Acervo?

Sim

Acervo

Catálogos, livros e outras encadernações impressas | Documentos | Documentos escritos | Documentos Imagéticos (Fotografias, mapas, etc..) | Objetos

O Acervo já foi inventariado?

Não

O ponto possui acervos digitais?

Sim

Relação com a comunidade de referência

A interação se dá de diversas formas. Desde a reunião de fundação da entidade, a comunidade da região formada pelos dois bairros é convidada a participar de tudo. As pessoas que moram ou trabalham na região podem se associar, participar, opinar, votar e se candidatar para gerir a instituição. Desde o início, boa parte do trabalho que desenvolvemos é artístico-cultural. Mas, como associação de bairro, a AMAR também se dedica a realizar pesquisas e consultas públicas sobre os pontos positivos e negativos de sua região. A partir destes diagnósticos, buscamos formas de valorizar as qualidades e soluções para os problemas coletivos, a fim de melhorar a qualidade de vida da comunidade. Isso pode resultar em campanhas educativas ou iniciativas como o “Projeto AMAR é cuidar” e o “Projeto Conhecer, AMAR, Preservar”. Na maioria das vezes, também é preciso apresentar reivindicações ao poder público, através de ofícios, abaixo-assinados, reuniões ou mesmo audiências públicas. Assim, já conquistamos diversas melhorias, como asfaltamento das ruas principais, varrição e capina mais constantes, implantação da coleta seletiva semanal, criação da Rede de Vizinhos Protegidos, etc. Juntamente com moradores da comunidade, os dirigentes da AMAR procuram participar ativamente dos eventos e ações para os quais a associação é convidada, acreditando que este protagonismo de indivíduos e instituições ajuda - e muito - na conquista e consolidação de espaços de atuação cidadã e democrática no município e no país. Além das atividades de formação e apresentações culturais, comparecemos como delegados em diversas conferências municipais, regionais e estaduais, sobre assuntos diversos: arte, cultura, patrimônio, educação, desenvolvimento social, saúde, meio ambiente e turismo. Por sua atuação, a AMAR ficou, em 3 anos seguidos, entre as 5 associações de moradores mais lembradas durante pesquisas realizadas pelo sindicato do comercio varejista local. A maior parte dos voluntários que atuam na associação é da própria comunidade. Logicamente, nos momentos de compras e de contratação de serviços, procuramos priorizar os comerciantes e profissionais da região. Qualquer pessoa, independentemente de ser associada ou não, pode usar a biblioteca, participar das atividades e dos cursos de capacitação, que são abertos a toda a cidade e até a municípios vizinhos. Para as atividades mais concorridas, costumamos reservar o primeiro dia de inscrições apenas para os moradores da nossa comunidade. A divulgação das ações é feita oralmente e através do Jornal de Bolso - nosso boletim informativo, entregue de porta em porta, nos dois bairros -, de convites, cartazes, baners, redes sociais e imprensa.

O ponto possui sede própria?

Sim

O espaço da sede é aberto ao público?

Sim

Já foi contemplado em algum edital do IBRAM?

Não

Contemplado em outros editais públicos ou privados?

Sim

Contemplado em quais outros editais?

• Edital Secult-MG/LAB 02/2020 (recursos da Lei Aldir Blanc) - proposta: “Manutenção do Ponto de Cultura AMAR”; • VII Prêmio Culturas Populares, edição Teixeirinha, MinC, 2019; • Edital de Chamamento Público para Termo de Fomento 003/2017/ Secult - Conselheiro Lafaiete, MG - Projeto “AMAR em Movimento”; • FEC-MG (Fundo Estadual de Cultura de Minas Gerais), 2016 - Projeto “Conhecer, AMAR, Preservar”; • FEC-MG (Fundo Estadual de Cultura de Minas Gerais), 01/2015 - Projeto “Compartilhando o Saber no Ponto de Cultura AMAR”; • Edital de seleção de 100 Pontos de Cultura em Minas Gerais (MinC / SEC-MG), 2008; • FEC-MG (Fundo Estadual de Cultura de Minas Gerais), 2006 - “Projeto Gentileza”.

Os integrantes participaram de ação do IBRAM?

Não

Participaram de capacitação de outra instituição?

Sim

Qual capacitação?

Dentre outros, curso Diretrizes para Proteção do Patrimônio Cultural (IEPHA-MG)

Data da capacitação

26/10/2010

O ponto promove atividades regulares?

Sim

Quais atividades?

1. Atuação permanente, ao longo de 24 anos, como associação de moradores dos bairros Albinópolis e Angélica, em Conselheiro Lafaiete, MG; 2. Manutenção de uma Biblioteca Comunitária; 3. Ações de incentivo à leitura e escrita; 4. Produção de material didático para os cursos e oficinas (apostilas, apresentações multimídia e certificados); 5. Oficinas e cursos livres (vide ações de capacitação); 6. “Projeto Gentileza”, desde 2007 praticando a gentileza urbana coletiva através de intervenções artísticas com painéis de mosaico ou grafite em locais públicos de seu território; 7. Confraternizações para encerramento de cursos, entrega de certificados e mostra dos trabalhos desenvolvidos durante as aulas; 8. Atividades infanto-juvenis com oficinas de arte, contação de histórias, brinquedos e brincadeiras, pic-nics, etc; 9. Gincanas culturais e ecológicas; 10. Festividades, como festas das crianças, festas a fantasia e festas juninas; 11. “Cine Olho”, cineclube com projeções de animações, filmes e documentários, com destaque, em 2019, para a mostra “Olhar Lafaietense”, com 7 filmes e bate-papos com seus criadores; 12. Cafés comunitários comemorando os aniversários da associação; 13. Mostras e exposições institucionais e das criações de professores e alunos (na sede e em museus e espaços culturais); 14. Reuniões diversas envolvendo os dirigentes da associação, a comunidade e visitantes; 15. Pesquisas sobre as riquezas e necessidade do território formado pelos bairros Albinópolis e Angélica; 16. Interlocução com o poder público e outras instâncias, em busca de melhorias na infraestrutura da região; 17. Comunicação comunitária do Ponto de Cultura (desenvolvimento de logomarcas, edição e distribuição do Jornal de Bolso, criação de cartazes, produção de textos e imagens para imprensa e redes sociais, etc; 18. Edição e lançamento do livro “Compartilhando o Saber no Ponto de Cultura AMAR”, em 2016, e, com recursos da Lei Aldir Blanc, de outros 10 títulos, em 2021; 19. Criação e produção de produtos da economia criativa com a identidade visual do Ponto de Cultura (camisetas, aventais, sacolas ecológicas, estandartes, adesivos, blocos, cadernos e calendários de parede; 20. Criação e manutenção, na sede, da “lojinha da AMAR”, para venda dos livros publicados e dos demais produtos da economia criativa da associação; 21. Intercâmbio local e regional com organizações não governamentais, escolas, empresas e instituições públicas; 22. Intercâmbio com a rede de Pontos de Cultura de Minas Gerais, presencial e virtualmente; 23. Participação ativa em conselhos consultivos e deliberativos municipais (Patrimônio Histórico-Cultural; Cultura; Direitos da Mulher) e em eventos públicos como audiências públicas, fóruns, debates, mesas redondas e conferências municipais, regionais e estaduais sobre assuntos diversos: arte, cultura, patrimônio, educação, desenvolvimento social, saúde, meio ambiente, turismo, etc. 24. Presença em atividades de formação, como palestras, oficinas, cursos e seminários; 25. Comparecimento em eventos culturais locais, como feiras de artesanato, exposições, lançamentos de livros, saraus, apresentações musicais e os tradicionais festivais de bandas sinfônicas, de teatro e de congado, muitas vezes fazendo um registro fotográfico das atrações para o acervo de imagens do Ponto.

A entidade promove ações de Capacitação?

Sim

Quais ações de Capacitação?

Sim. A cada ano, varia nosso cardápio de cursos livres, conforme a disponibilidade de professores voluntários e/ou contratados através de projetos patrocinados. Já oferecemos cursos de artesanato (bordado livre, ponto-cruz, vagonite, macramê, crochê, tricô, fuxico, flores de tecido, flores de e.v.a., bichos de feltro, bonecas de pano, patchwork, pintura em tecido, encadernação artística e mosaico sobre objetos), música (flauta doce, violão, cavaquinho, seresta “AMAR ao Luar” e coral infanto-juvenil), arte visuais (desenho artístico, história da arte, grafite e mosaico sobre muros), inclusão digital (fotografia, internet para a 3ª idade e desenho técnico com Autocad), além de aulas de xadrez e de reforço em português e redação. Em 2021, a AMAR lançou dois livros ensinando a técnica do mosaico, sendo um aplicado sobre objetos e outro sobre alvenaria. Os cursos de mosaico e de grafite fazem parte do Projeto Gentileza, através do qual são feitas intervenções artísticas coletivas em locais públicas da região.

O ponto promove eventos abertos ao público?

Sim

Quais eventos?

Sim. Para pessoas de todas as idades, promovemos eventos como: exposições individuais e coletivas com as artes de nossos arte-educadores e alunos, bazares, lançamentos de livros, reuniões diversas, palestras, projeções de filmes e documentários, confraternizações, gincanas culturais, festas à fantasia e festas juninas (a maioria destas aconteceu em uma minipraça onde há a capelinha de São Pedro, construída e mantida pela comunidade, e, em seu entorno, mosaicos do nosso Projeto Gentileza). Já para o público infanto-juvenil, costumamos promover, nas férias, em alguns feriados e na semana das crianças, atividades gratuitas de recreação analógica, envolvendo: livros e gibis, maratona da leitura, confecção de livrinhos artesanais, criação e contação de histórias, teatrinho, fantoches, máscaras, pinturas faciais, fantasias, mágicas, mímicas, adivinhas, minigincanas, pic-nics, músicas, jogos de construção, de baralho e de tabuleiro, quebra-cabeças, pipas, brincadeiras tradicionais e contemporâneas, além de muitas oficinas de arte (modelagem com massinha ou gesso, papel reciclado, dobradura, colagem, carimbo, desenho, pintura, grafite infantil, mosaico, maquetes, presépios, enfeites natalinos e brinquedos artesanais com reaproveitamento de materiais).

O ponto faz parte de alguma Rede?

Sim

Qual Rede?

- Rede Mineira de Pontos de Cultura - Cultura Lafaietense

O ponto possui parcerias com poder público?

Sim

Quais parcerias com poder público?

Em Lafaiete, a associação costuma contar com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura através do empréstimo de espaços em museus e centros culturais para a realização de exposições e lançamentos de livros. Temos uma parceria com a Polícia Militar, que, a nosso pedido, implantou e mantém, em nossa região, a Rede de Vizinhos Protegidos. O apoio financeiro também existe, mas é raro e de forma intermitente, conquistado quase exclusivamente através de editais (já listados acima). Anteriormente à MROSC (Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil), tivemos alguns convênios com a prefeitura para o pagamento do aluguel do imóvel ocupado pela associação. Também já recebemos doações de livros de instituições públicas (Superintendência Regional de Ensino, Biblioteca Pública Municipal, Biblioteca Pública Estadual, Fundação Biblioteca Nacional e Funarte).

O ponto possui parcerias com instituições privadas?

Sim

Quais parcerias com instituições privadas?

Sim, embora também não seja constante. Nos últimos anos, recebemos da Fundação Itaú Social coleções de livros novos, infanto-juvenis e adultos, para o acervo de nossa biblioteca comunitária e também centenas de livrinhos da campanha “Leia com uma criança”, para distribuição na comunidade. Em 2023, também recebemos quase 200 livros novos do programa “Eu Faço Cultura” (Fenae). O provedor local Via Real cede o acesso à Internet para as atividades de inclusão digital oferecidas em nossa biblioteca comunitária. A indústria local Big-Massa costuma nos doar a argamassa que usamos nos painéis de mosaico do Projeto Gentileza. Da mesma forma, o comércio local costuma doar parte do material de revestimento ou de pintura para uso em nossos painéis de mosaico e grafite. Vale destacar o apoio da imprensa local, que sempre publicou, gratuitamente, todas as notícias sobre a associação. Há 15 anos, iniciamos uma importante parceria com a ASMARCOL - Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Conselheiro Lafaiete, mobilizando a comunidade para a adesão à coleta seletiva, feita semanalmente nos dois bairros da região da AMAR. Também temos uma relação informal de parceria com outras ONGs regionais, mas é a nossa associação quem costuma ajudá-las, geralmente doando para bibliotecas comunitárias, urbanas ou rurais, os livros repetidos em nosso acervo. Um exemplo são os núcleos locais (masculino e feminino) da APAC - Associação de Proteção e Assistência aos Condenados, para quem já capacitamos professores de mosaico e doamos livros, móveis, ferramentas, cerâmicas e outros materiais. Outro caso é o de uma biblioteca comunitária que ajudamos a fundar e organizar (no povoado de Itatiaia, em Ouro Branco, MG), que acabou se tornando Ponto de Leitura e Ponto de Cultura. Durante a pandemia, em 2021, os Pontos de Cultura de Minas Gerais credenciados em um edital da Secretaria Estadual de Cultura e Turismo para receber recursos da Lei Aldir Blanc de emergência cultural comprometeram-se a criar e gerir microprojetos para destinar R$ 40 mil dos R$ 140 mil recebidos a outros fazedores de cultura que tivessem mais dificuldade de acessar os recursos. Na AMAR, assim o fizemos. Criamos o “Prêmio Patrimônio Cultural” para reconhecer a importância e ajudar financeiramente dois segmentos tradicionais da cultura lafaietense: as bandas sinfônicas, a irmandade e as guardas do congado. Ao todo, contemplamos 18 grupos locais com aquela ajuda emergencial.

O Ponto tem participação ativa em conselhos?

Sim

Quais conselhos?

Conselho Deliberativo Municipal da Cultura, atualmente, com uma representante. Conselho Deliberativo dos Direitos da Mulher, onde as representantes da entidade ocuparam cargos de presidente e vice-presidente; O atual presidente também já participou, por duas gestões, do Conselho Deliberativo Municipal do Patrimônio Histórico-Cultural de Conselheiro Lafaiete.

Localização

Estado

MG

Endereço da Sede

Rua Rodrigues Maia, 265, Bairro Angélica, Conselheiro Lafaiete, MG