Ponto de Memória “Quilombo Itacoã-Miri do Baixo Acará-Pa”

O Coletivo começou a se organizar a partir do final da década de 70, mas os ancestrais vivem o processo de resistência desde o final do século XIX, sendo reconhecido como Quilombo em 2003 pela Fundação Palmares. Neste sentido, a Associação dos Moradores do quilombo vem realizando ações para fortalecer a identidade cultural dos remanescentes de quilombos por meio de projetos que identificavam a história das mulheres, filhas de escravos. Essa identificação das pessoas mais antigas do quilombo foram registrados por meio de fotos expostas em painel no ano de 2003, ano do reconhecimento do quilombo. A comunidade tem um grupo de capoeira de angola e um grupo chamado Afrozambe que se apresenta em diferentes manifestações culturais do quilombo desde a década de 80. O Grupo também tem festividades religiosas com círio da Nossa Senhora de Monte Serrat comemorada no primeiro domingo de fevereiro, no dia da Nossa Senhora das Candeias. As festas juninas são celebradas com fogueiras, quadrilhas, comidas tipicas, banhos com envolvimento de toda a comunidade do quilombo. Por todas estas atividades culturais que desenvolvemos ao longo de mais de 100 anos que pretendemos fortalecer nosso patrimônio.