Ilé Asé Omo Ayê

As ações desenvolvidas no espaço, são através de oficinas/capacitações que buscam o aprendizado da língua ioruba para a população negra dentro e entorno da comunidade, também, são realizadas ações de preservação cultural material e imaterial que buscam a valorização da cultura afro e afro-brasileira, paralela às aulas ministradas da língua ioruba, além das ações de percussão, cânticos, itás, rezas litúrgicas, danças africanas e outras ações afirmativa que possibilitam o empoderamento cultural, social e religiosa do candomblé. Desta forma, fortalecer o poder ancestral e possibilitar conhecer e aprender nossa cultura para desconstruir o racismo religioso, intolerância religiosa, que são colocando durante toda a nossa existente em terras brasileiras. Não podemos esquecer as ações da Saúde da População Negra, População LGBTQIAP+ e Mulheres Negras. A partir dos aspectos litúrgicos não podemos deixar de elencar as seguintes ações que são desenvolvidas dentro do Candomblé: Saberes ancestral da oralidade da herança cultural afro, e os ensinamentos hierárquicos, como por exemplo, o pré-iniciado (abiã) tem limitações até o processo de iniciação (ywaô), o iniciado (ywaò) tem seus princípios como iniciantes dentro de um processo de construção individual até chegar a maior idade (igbome – meu mais velho), temos uma categoria dentro do candomblé, pessoas que não tem incorporação que são chamados de Ogãs e Eketes. A casa de candomblé como espaço de acolhimento social e cultural, o omo orixá (filho de santo), pratica diversas ações de conhecimentos epistemológico, também, do ser cognocentes que está em um processo de construção e aprendizagem constante entre todos os membros.