Informações
Tipo de Entidade
Coletivo Cultural
Data de Criação
27/06/2009
E-mail da sede
sergio@obore.com
Nome do responsável pelo coletivo
Sergio Gomes da Silva
Cargo do responsável
Secretário executivo conselho curador
Público-alvo das ações promovidas
Os incendiários que no Brasil provocam as combustões de memórias refugiadas nessa praça se refugiam em um grupo que se reúne em fóruns afetivos, distantes das lógicas burocráticas (mas em constante diálogo com elas) e das discussões acadêmicas (mesmo contando com uma presença intelectual marcante). Esse grupo consiste numa espécie de cooperativa de jornalistas e artistas para colaborar com os movimentos sociais e de trabalhadores urbanos e rurais na montagem de seus departamentos de imprensa e na produção de jornais, boletins, revistas, campanhas e planejamento de comunicação. As atividades da Praça vem atraindo para o entorno de suas propostas um grupo de pessoas comprometidas com a memória, não em um sentido nostálgico e amorfo, mas como uma forma transformadora de recuperação de sentidos. Devolvendo o lugar de pertencimento das lembranças e dos registros, o grupo consegue conciliar interesses, instituições e pessoas das mais diferentes origens e matizes. Somos jornalistas, artistas plásticos, estudantes, intelectuais, arquitetos, médicos e engenheiros que partilhamos de um mesmo conjunto de ideais democráticos e não nos contentamos no que fazem por nós. Queremos o protagonismo do nosso tempo. Mas, que fique claro: se falamos em tempo é necessário retomar a ideia de causa e efeito do passado e do presente na construção do futuro. Reviver o passado, nesse sentido constitui um ritual necessário para qualquer sociedade.
Redes sociais
Breve descrição do Acervo
A primeira obra de arte instalada na praça, em 2013, foi o mosaico que reproduz a tela “25 de outubro”, criada em 1979 pelo artista plástico Elifas Andreato. O quadro é um repúdio à farsa criada pelos militares, do suicídio de Herzog.A imagem de Herzog pendurado por uma corda no pescoço, numa cela de um dos principais órgãos da repressão do regime militar, o DOI-Codi, entrou para a história como uma das mais marcantes e emblemáticas daquele período, que durou entre 1964 a 1985.O mosaico idealizado por Andreato apresenta um retrato das torturas que ocorreram e que levaram à morte do jornalista e de outras pessoas durante o regime. O quadro original foi inspirado na obra “Guernica” de Pablo Picasso, que nasceu em 25 de outubro, mesma data da morte de Herzog. A reprodução foi montada por estudantes do Projeto Âncora e tem cerca de 36 metros quadrados. A segunda obra, a escultura “Vlado Vitorioso”, foi instalada em 2016. A estátua de bronze, de 2,2 metros de altura, retrata Herzog celebrando a vitória da geração do jornalista contra a ditadura que o matou. Também de autoria de Andreato, a obra foi uma reprodução do Troféu Especial de Imprensa da Organização das Nações Unidas (ONU), criado em 2008, que comemorava os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A representação artística também marca os 40 anos do assassinato de Valdimir Herzog. Em 2019, foi inaugurada a terceira obra da praça: uma réplica do troféu do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, que desde 1979 reconhece os profissionais da imprensa que colaboram com a promoção da Democracia, da Liberdade e dos Direitos Humanos. Essa é a premiação jornalística mais importante do Brasil. A peça retrata a meia lua recortada com a silhueta de Vlado e também é uma criação do artista plástico Elifas Andreato. A peça foi produzida com recursos de emenda parlamentar da vereadora Soninha Francine. Em 14 de setembro de 2021, data que marca o centenário de nascimento de Paulo Evaristo Arns, foi inaugurada a Escadaria da Liberdade, que possui 17 degraus com trechos da letra do Hino da Proclamação da República. A escadaria foi inaugurada na data de comemoração do 84º aniversário de Vladimir Herzog, no 12º aniversário de criação do Instituto Vladimir Herzog e no aniversário de 80 anos de Clarice Herzog, viúva de Herzog.
O Ponto já realizou o Inventário Participativo?
Não
O Ponto possui Acervo?
Sim
O Acervo já foi inventariado?
Não
O ponto possui acervos digitais?
Sim
Relação com a comunidade de referência
Tanto as entidades curadoras, quanto a Câmara Municipal de São Paulo e a Associação de Amigos da Praça possuem espaços de discussão e de deliberação sobre a gestão da Praça. Sendo assim, é uma gestão compartilhada, em que todos participam e contribuem dentro de suas capacidades e limitações.
O ponto possui sede própria?
Não
Já foi contemplado em algum edital do IBRAM?
Não
Contemplado em outros editais públicos ou privados?
Não
Os integrantes participaram de ação do IBRAM?
Não
Participaram de capacitação de outra instituição?
Não
O ponto promove atividades regulares?
Sim
Quais atividades?
Mensalmente são realizadas atividades musicais, de gastronomia e de exposição de obras de arte, que reúnem centenas de pessoas. Além disso, no espaço funciona também a Banca Livraria dos Jornalistas, que disponibiliza livros ligados à história de Vladimir Herzog e de defesa da democracia no Brasil. Além disso, o espaço é muito frequentado pelos moradores da região, que se reúnem ali para apreciar as obras de arte e conviver no espaço que traz tantos elementos que contam a história recente do Brasil.
A entidade promove ações de Capacitação?
Não
O ponto promove eventos abertos ao público?
Sim
Quais eventos?
Todos são abertos ao público, sem restrição ou cobrança de ingresso: atividades musicais, gastronômicas e exposições.
O ponto faz parte de alguma Rede?
Não
O ponto possui parcerias com poder público?
Sim
Quais parcerias com poder público?
Câmara Municipal de São Paulo e Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo.
O ponto possui parcerias com instituições privadas?
Sim
Quais parcerias com instituições privadas?
Instituto Vladimir Herzog, OBORÉ, Instituto Elifas Andreato, Instituto Premier.
O Ponto tem participação ativa em conselhos?
Não