Informações
Tipo de Entidade
Coletivo Cultural
Data de Criação
01/12/2019
E-mail da sede
muthabrasil@gmail.com
Nome do responsável pelo coletivo
Ian Guimarães Habib
Cargo do responsável
Fundador | Diretor
Público-alvo das ações promovidas
Nosso principal público beneficiado são todas as pessoas trans, travestis, não binárias, indígenas lgbt+ e intersexo, sobre as quais serão produzidos dados e memórias. O MUTHA abarca todos os perfis possíveis em relação à classe, educação, deficiência, faixas etárias, regiões, religiões, sexualidades, gêneros, raça-etnia, dentre outros. Além disso, o MUTHA beneficia todas as pessoas físicas, jurídicas e outras organizações governamentais e civis interessadas em História e dados – escolas, universidades, pesquisadore/as, organizações de ativismo, prefeituras - e pessoas que busquem contratar pessoas do nosso grupo focal - galerias, produtoras culturais, emissoras de tv, rádio, jornais, revistas, editoras, museus, lojas, empresas em geral que busquem serviços trans.
Redes sociais
Breve descrição do Acervo
O Acervo Digital (AD) engloba todo o material musealizado e tratado pelo Programa de Produção, Preservação e Difusão Histórica (PPPDH) e é composto por 4 acervos – Acervos de Pesquisa, Acervos Transcestrais, Arquivo Vivo e Acervos MUTHANTES. Esses 4 acervos podem ser acessados pelo repositório digital Tainacan, um plugin de código aberto para WordPress que ficará dentro do website do MUTHA. A escolha do Tainacan é justificada pelo seu mecanismo de busca comum, em que diversos metadados sobre o objeto musealizado como data, região, idade, raça-etnia, campo do conhecimento, dentre outras, podem ser encontrados. Os Acervos de Pesquisa são dedicados a pessoas pesquisadoras do próprio AHMUTHA e MUTHA, e outras pessoas físicas, jurídicas ou organizações de pesquisa convidadas contribuintes, todas em ordem alfabética. Cada pessoa pesquisadora terá uma coleção e/ou fundo com seu nome composto pelos materiais que coletar e ou que deseja difundir através do MUTHA. Os Acervos Transcestrais são dedicados a importantes personalidades, pessoas trans falecidas, com suas biografias de vida, também em ordem alfabética. O Arquivo Vivo é uma tecnologia virtual de manipulação de memórias e dados com curadoria compartilhada, criada para que pessoas trans vivas possam se autoarquivar e automusealizar, enviando seus próprios materiais. A própria pessoa doadora torna-se, assim, uma curadora, musealizando e enviando seus materiais. Os Acervos MUTHANTES são produções experimentais, criativas e memoriais do próprio museu, que incluem intangíveis (performances, manifestações populares, outras) e obras de arte.
O Ponto já realizou o Inventário Participativo?
Não
O Ponto possui Acervo?
Sim
Acervo
Catálogos, livros e outras encadernações impressas | Documentos | Documentos Imagéticos (Fotografias, mapas, etc..)
O Acervo já foi inventariado?
Não
O ponto possui acervos digitais?
Sim
Relação com a comunidade de referência
Ian Habib é uma pessoa transgênera, artista da performance, dança, audiovisual, escrita, curadoria e pesquisa. Visiting Scholar na City University of New York (2023). Autor dos livros Corpos Transformacionais (Ed. Hucitec) e Performance e Teatro (Ed. SEAD/UFBA). Bacharel em Teatro (UFMG/UFRGS), com o projeto Corpo-Catástrofe. Mestre em Dança (CAPES/UFBA), com o projeto Corpos Transformacionais. Doutorando em Artes Cênicas (CAPES/UFBA). Professor formador e conteudista da Licenciatura em Teatro (UFBA). Professor Colaborador da Pós-Graduação em Teatro e Educação (2021/2022/IFNMG). Licenciando em Teatro (UFBA). Investiga Performance e Gênero, com ênfase nas poéticas e políticas das transgeneridades. Ganhou os Prêmios: Açorianos de Dança 2015, Ocupação Memorial Minas Vale 2020, Jorge Portugal Funceb Bahia 2021, Mulheres em Movimento 2021 e PROAC 2021. Criou o solo Sebastian (2017) e as performances Ferida aberta em {pepita} (2019), Sebastian (2017), Invisible (2016), Nós organizaríamos festas em formigueiros (2016), Desanido (2016), 3 vozes (2015), dentre outras. Criou o Museu Transgênero de História e Arte (Financiado pelos Prêmios Trajetórias Cultuais RS e Palma da Mão), uma obra artística e um conjunto de tecnologias de produção de arquivos corpo e gênero variantes. Cocoordenador da Linha de Estudos Trans, Travestis e Intersexo do grupo de pesquisa NuCus (POSCULT/UFBA) e membro dos grupos de pesquisa Pedagogias da Performance (CFA/UFSB), Porra (PPGDAN/UFBA) e Gira (PPGDAN/UFBA). Criou o Desmonte Seminário e o ABCDário Desmonte (PROEX/UFBA), projetos de extensão em dança, artes, educação, gênero e interseccionalidades. Coordena o projeto de extensão Poéticas e Políticas da Cena (PROEXT/UFBA), um seminário científico sobre corpo, performance, rito, etc. Coorganizou e publicou um capítulo no livro Performance, Performatividades e Identidades (Ed. Paco). Integra o grupo Danças em Transições com o primeiro espetáculo longa-metragem do coletivo, E MAR ANHA DO, uma coprodução entre o FESTIVAL PANORAMA e três instituições francesas, o Ballet Nacional de Marseille, o Latitudes Contemporaines e o La Briqueterie. Seus trabalhos circularam por diversos eventos e festivais nacionais e internacionais (Festival Dias da Dança Portugal, SESC Pinheiros, Festival Dança em Foco, FITUB, FESTU). Foi conferencista e palestrante de inúmeros eventos (ABRACE Congresso Internacional da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas, Fórum de Artes Cênicas da UNEB, Colóquio de Artes Cênicas UNEB, SESC ETA SP, SESC BAHIA, SESC São Caetano, PPGASUnicamp, PAGUUnicamp, I Ciclo de Palestras Estudos do Teatro Latino-Americano UFOP, CINE QUEER NATAL, FUNCEB Prosa, Transgenealogia Galeria Península, QuartaKuir e inúmeros outros). Lecionou, como professor convidado, aulas na UFBA, UDESC, UFSB, IFRJ, Festival Lacração. Foi aprovado no Intercultural Theatre Institute (ITI) em Singapura 2017. Coordenou o Simpósio Temático Territorialidades e Cartografias de Memórias LGBTQIA+ do X Congresso Internacional CINABEH. Participou do “Corriendo la Voz”, projeto da Cátedra Libre de Estudios Trans* da Facultad de Filosofia y Letras/Universidad de Buenos Aires/Argentina, que coleta vídeos dos principais intelectuais trans do mundo. É Ativista em Direitos Humanos (Livres&Iguais/ONU). Publicou artigos (URDIMENTO/UDESC, ASPAS/USP, ARTE DA CENA/UFG), e capítulos nos seguintes livros: Práticas Decoloniais nas Artes da Cena (Ed. Giostri), Práticas Decoloniais nas Artes da Cena II (Ed. Giostri), Prólogo (Ed. Monstra) e Por Fiar (IFCHUnicamp). Lançou em 2022, como coorganizador e autor, os livros: DESMONTE I e II (Ed. Associação Nacional de Pesquisadores em Dança ANDA), Imersões em Artes Cênicas (Ed. Giostri/PPGACUFBA) e Poéticas e Políticas da Cena Contemporânea (Ed. Giostri). Autor e organizador do livro TRANSESPÉCIE/TRANSJARDINAGEM (Ed. O sexo da palavra). Está atualmente dirigindo dois solos de dança e teatro.
O ponto possui sede própria?
Não
Já foi contemplado em algum edital do IBRAM?
Não
Contemplado em outros editais públicos ou privados?
Sim
Contemplado em quais outros editais?
Aldir Blanc (Prêmio Jorge Portugal Funceb Bahia 2021), Fundo Elas+ (Mulheres em Movimento 2021) e PROAC (MUSEUS SP 2021).
Os integrantes participaram de ação do IBRAM?
Não
Participaram de capacitação de outra instituição?
Sim
Qual capacitação?
Oficina de Acervos Digitais
Data da capacitação
18/11/2021
O ponto promove atividades regulares?
Sim
Quais atividades?
Exposições, visitas guiadas, palestras e cursos.
A entidade promove ações de Capacitação?
Sim
Quais ações de Capacitação?
Cursos na área de gênero e sexualidades, com foco em artes e memórias trans.
O ponto promove eventos abertos ao público?
Sim
Quais eventos?
Exposições, visitas guiadas, palestras e cursos.
O ponto faz parte de alguma Rede?
Sim
Qual Rede?
REDE LGBT DE MEMÓRIA
O ponto possui parcerias com poder público?
Não
O ponto possui parcerias com instituições privadas?
Sim
Quais parcerias com instituições privadas?
ANTRA, IBRAT, MUSEU DA DIVERSIDADE, ARQUIVO LÉSBICO BRASILEIRO, LINHA DE ESTUDOS TRANS, TRAVESTIS E INTERSEXO DO NUCUS (UFBA), NUCUS (UFBA), DESMONTE SEMINÁRIO (UFBA), GRUPO DE PESQUISA PORRA (UFBA).
O Ponto tem participação ativa em conselhos?
Sim
Quais conselhos?
O Ponto faz parte da comissão de conselho para implementação do nome social do COREM.