Informações
Tipo de Entidade
Entidade Cultural
Público-alvo das ações promovidas
As atividades são abertas a todos os públicos. O público alvo são pessoas em situação de risco social, jovens e afrodescendentes.
Breve descrição do Acervo
O acervo do terreiro de candomblé geralmente consiste em uma variedade de objetos sagrados e rituais que são usados nas práticas religiosas e cerimônias. Esses objetos são considerados sagrados e possuem um significado especial dentro da comunidade. Podemos destacar alguns deles. - Assentamentos: representações simbólicas dos orixás, feitas geralmente em argila, madeira ou metal. Cada orixá tem seu próprio assentamento, que é considerado a morada física do divino na terra. - Instrumentos musicais: Os terreiros de candomblé são conhecidos por suas músicas e danças rituais. O acervo inclui instrumentos como atabaques, agogôs, xequerês, entre outros. - Roupas rituais: Os praticantes do candomblé usam trajes específicos para as cerimônias, como saias, tecidos coloridos, panos de cabeça, colares e pulseiras de contas, cada um com seu significado simbólico. - Guias e colares: São colares feitos de contas coloridas que representam os orixás e suas energias específicas. Cada praticante recebe seu próprio colar de acordo com suas conexões espirituais. - Ervas e elementos naturais: As plantas e ervas têm um papel importante no candomblé, sendo utilizadas para banhos rituais, defumações e oferendas aos orixás. - Livros e escritos sagrados: livros e escritos que abordam a história, mitologia e práticas do candomblé, fornecendo orientação e conhecimento para a comunidade. Dentre eles o livro assinado por Marta Ferreira D'Oxum, mãe pequena da casa e seus diversos artigos publicados que tem como tema central a educação nos terreiros e sua comunidade. No terreiro, todos os filhos de santo da casa são estimulados a terem cadernos de anotações sobre suas práticas. - Mídias digitais: vídeos e acervos digitais que documentam o fazer da comunidade. Pode se destacar fotografias das festas públicas e cotidiano da casa, várias delas fotografadas por fotógrafos profissionais. Diversas dessas fotografias fazem parte de publicações sobre o tema. Vídeos e documentários produzidos por filhos da casa, além de lives realizadas por integrantes da comunidade sobre o tema das religiões de matriz africana. Existe também um cadernos com os ensinamentos de Mãe Maria Helena de Iansan, que está digitalizado e é usada para pesquisas.
O Ponto já realizou o Inventário Participativo?
Não
O Ponto possui Acervo?
Sim
Acervo
Catálogos, livros e outras encadernações impressas | Documentos | Documentos escritos | Documentos Imagéticos (Fotografias, mapas, etc..) | Objetos
O Acervo já foi inventariado?
Não
O ponto possui acervos digitais?
Sim
Relação com a comunidade de referência
A interação entre o núcleo responsável pela gestão de um terreiro de candomblé e sua comunidade é essencial para o funcionamento harmonioso e a continuidade das práticas religiosas. Essa interação é baseada em princípios de participação, colaboração e respeito mútuo. O babalorixá é a autoridade religiosa. Ele tem a responsabilidade de liderar e tomar decisões importantes em relação ao terreiro. No entanto, essas decisões são tomadas em consulta e diálogo com a comunidade, ouvindo suas opiniões e necessidades. O núcleo gestor promove reuniões e assembleias com a comunidade para discutir questões relevantes, como rituais, festas, projetos e assuntos administrativos. Esses encontros proporcionam um espaço para que os membros da comunidade expressem suas opiniões, sugestões e preocupações, e contribuam para as decisões coletivas. A comunidade é incentivada a participar ativamente das atividades do terreiro, seja através de envolvimento nas cerimônias, auxiliando nos preparativos e organização, contribuindo com doações financeiras ou materiais, ou participando de eventos culturais e educativos promovidos pelo terreiro. Essa participação fortalece os laços comunitários e o senso de pertencimento. As comissões ou grupos de trabalho cuidam de questões específicas, como organização de festas, cuidado das áreas físicas do terreiro, educação e pesquisa, entre outros. Essas comissões envolvem membros da comunidade que desejam contribuir de forma mais direta e ativa para o terreiro. Existem canais de comunicação abertos e transparentes entre o núcleo gestor e a comunidade. Incluindo reuniões regulares, grupos de conversa, boletins informativos, redes sociais, entre outros meios de comunicação, para manter todos informados sobre as atividades, decisões e eventos do terreiro. O núcleo gestor transmite os ensinamentos e tradições do candomblé para a comunidade, especialmente para as gerações mais jovens. Isso acontece por meio de rituais, aulas, palestras, oficinas e atividades educativas que promovem o conhecimento e a compreensão da religião e da cultura afro-brasileira. A interação entre o núcleo responsável pela gestão do terreiro de candomblé e sua comunidade é um processo contínuo e dinâmico, baseado na colaboração, no respeito mútuo e no compartilhamento de responsabilidades. Essa interação fortalece a união da comunidade.
O ponto possui sede própria?
Sim
O espaço da sede é aberto ao público?
Sim
Já foi contemplado em algum edital do IBRAM?
Não
Contemplado em outros editais públicos ou privados?
Sim
Contemplado em quais outros editais?
Lei Aldir Blanc (Prefeitura de Duque de Caxias) e Povos Tradicionais Presentes (Governo do Estado RJ)
Os integrantes participaram de ação do IBRAM?
Não
Participaram de capacitação de outra instituição?
Não
O ponto promove atividades regulares?
Sim
Quais atividades?
Janeiro: Águas de Oxalá (interno). Fevereiro: Festa de Yemonjá de Paraty, Orô de Exu(interno) e Candomblé de Yemonjá. Março: Saída de Iaô e obrigações. Abril: Orô de Oxalá(interno) e Orô de Exu(interno). Maio: Reverência aos Pretos Velhos. Junho: Café da Manhã de Oxossi e Candomblé de Ogum e Oxossi. Julho: Reverência aos Caboclos, Saía de Iaô e obrigações. Agosto: Reverência a Exu e Olubajé. Setembro: Encontro das Culturas de Asé e Reverência aos Pretos Velhos. Outubro: Festa dos Erês e Candomblé de Ayrá. Novembro: Reverência à Essa (interno) e Reverência ao Malandros. Dezembro: Candomblé das Iyagbás, Dia de Ossé (interno) e Confraternização de final de ano (interno).
A entidade promove ações de Capacitação?
Não
O ponto promove eventos abertos ao público?
Sim
Quais eventos?
Festa de Yemonjá de Paraty, Candomblé de Yemonjá, Saídas de Iaô, Reverência aos Pretos Velhos, Candomblé de Ogum e Oxoss, Reverência aos Caboclos, Reverência a Exu, Olubajé, Encontro das Culturas de Asé, Festa dos Erês, Candomblé de Ayrá, Reverência ao Malandros e Candomblé das Iyagbás.
O ponto faz parte de alguma Rede?
Sim
Qual Rede?
RENAFRO - Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde
O ponto possui parcerias com poder público?
Não
O ponto possui parcerias com instituições privadas?
Não
O Ponto tem participação ativa em conselhos?
Não
Localização
Estado
Endereço da Sede
Rua Projetada 13, Q10, L36, Barro Branco, Duque de Caxias/RJ