Informações
Tipo de Entidade
Coletivo Cultural
Data de Criação
01/01/2014
E-mail da sede
cpdocguaianas@gmail.com
Nome do responsável pelo coletivo
Adriano Jose de Sousa
Cargo do responsável
Historiador
Breve história sobre o Ponto de Memória
A idealização deste espaço tem seu nascimento em 2012 vinculado ao Movimento Cultural dos Guaianases, mas será em 2014 com o desenvolvimento do seu primeiro projeto “Nas Divisas dos Muros da História” com apoio do Programa de Valorização à Iniciativas Culturais (VAI) que a ideia começa a ganhar materialidade. Em 2015 torna-se um Ponto de Cultura com o projeto “Nas Trilhas dos Guaianás” pelo programa Cultura Viva da cidade de São Paulo em conjunto com o Ministério da Cultura. Desenvolveu, entre 2018 e 2020 o projeto “Passagem Funda: História e Memória de Lajeado, Guaianases e Cidade Tiradentes” com subsídio do Fomento à Cultura das Periferias, edital da Prefeitura de São Paulo. Esta iniciativa se encerrou com uma exposição de lambes nos muros da estação CPTM-Guaianases retratando os principais patrimônios históricos dos territórios de atuação do coletivo e fazendo referência aos moradores dos territórios que tiveram suas memórias registradas no processo "Histórias do Meu Bairro", uma coletânea de vídeos presente no YouTube do coletivo. Atualmente o coletivo desenvolve o projeto 'Da Passagem Funda ao Iguatemi" com atividades de registro de entrevistas de moradores de Cidade Tiradentes e São Mateus, grupo de estudo sobre memória, patrimônio e periferias, roteiros históricos pelo quatro territórios em que o coletivo atua e montagem de uma nova exposição de lambes com imagens a serem selecionadas por um júri popular de moradores dos distritos. Deste modo, o CPDOC Guaianás pretende ser um espaço de referência de pesquisa, produção teórica, formação popular e difusão da memória, história e cultura dos trabalhadores. Constituído por pesquisadoras e pesquisadores periféricos de diversas áreas comprometidos com a preservação dos patrimônios históricos e das lutas autônomas por uma vida digna das comunidades locais. Visa a construção popular de um museu de caráter público no extremo leste da cidade de São Paulo para salvaguardar as memórias da classe trabalhadora. De tal modo que possa organizar as iniciativas individuais de memorialistas, genealogistas e colecionadores e fomentar ações populares e coletivas de preservação e salvaguarda das memórias das periferias de São Paulo.
Público-alvo das ações promovidas
Moradores e moradoras do extremo leste da cidade de São Paulo--SP (Lajeado, Guaianases, Cidade Tiradentes e São Mateus), de outras periferias da cidade, bem como pesquisadores, coletivos e agentes culturais, educadores e demais interessados na preservação das memórias sociais e patrimônios históricos destes espaços.
Endereço do site
Redes sociais
Breve descrição do Acervo
O acervo do CPDOC Guaianás conta com fotografias doadas pelos moradores e pesquisadas pelo coletivo em plataformas digitais púbicas bem como registros de memórias dos residentes em entrevistas de história oral produzidos pelo coletivo. Conta, também, com jornais locais, VHSs, CDs, DVDs, livros, estudos, teses e dissertações que dão conta das atividades dos movimentos populares dos territórios onde o coletivo atua bem como dos agentes e coletividades culturais neles atuantes. O período abarcado pelo conjunto documental vai do final do século XIX (período de constituição doa povoados do Laejado/Guaianases e da Fazenda Santa Etelvina, antecessora do bairro de Cidade Tiradentes) até a contemporaneidade.
O Ponto já realizou o Inventário Participativo?
Sim
O Ponto possui Acervo?
Sim
Acervo
Catálogos, livros e outras encadernações impressas | Documentos | Documentos escritos | Documentos Imagéticos (Fotografias, mapas, etc..) | Objetos
O Acervo já foi inventariado?
Não
O ponto possui acervos digitais?
Sim
Relação com a comunidade de referência
Possuímos parceiros locais nas nossas diversas atividades, que contribuem com falas, doação de materiais, sugestões, formações, dentre outras formas de colaboração. São coletivos culturais, movimentos sociais, instituições religiosas e seus núcleos, escolas de samba, serviços sociais, educadores das mais diversas áreas, artistas e agentes culturais de diferentes linguagens, moradores antigos e recentes nos territórios, dentre outros. Todos, de alguma forma estão interessados em reafirmar identidades de seus locais e em preservar o valor simbólico e de uso de determinados espaços que enxergam como significativos em suas vidas.
O ponto possui sede própria?
Não
Já foi contemplado em algum edital do IBRAM?
Não
Contemplado em outros editais públicos ou privados?
Sim
Contemplado em quais outros editais?
VAI (Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo) com projeto "Nas Divisas dos Muros da História" (2014) Ponto de Cultura (Governo Federal/Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo) com projeto "Nas Trilhas dos Guaianás" (2016-2018) 4ª Edição do Fomento à Cultura das Periferias (Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo) com projeto "Passagem Funda: História e Memória de Lajeado, Guaianases e Cidade Tiradentes" (2018-2020) Auxilio Emergencial pela Lei Aldir Blanc (Governo Federal/Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, 2021) 6ª Edição do Fomento à Cultura das Periferias (Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo) com o projeto "Da Passagem Funda ao Iguatemi" (2022-2024) Edições da Jornada do Patrimônio do Departamento do Patrimônio Histórico de São Paulo (DPH) entre 2019 e 2022 (participação em todos os anos com, no mínimo, um roteiro e uma oficina)
Os integrantes participaram de ação do IBRAM?
Não
Participaram de capacitação de outra instituição?
Sim
Qual capacitação?
Formação das Sujeitas e Sujeitos Perifericos - Fundação Rosa Luxemburgo
Data da capacitação
25/03/2023
O ponto promove atividades regulares?
Sim
Quais atividades?
Roteiros históricos com intenção de fomentar registros fotográficos (também chamadas de "Jornadas Fotográficas"). Realizamos, sempre que possível, processos de formação com a participação de parceiros que trabalham nas áreas de pesquisa histórica, memória social, arquivologia, conservação, arquitetura, audiovisual, fotografia, museologia entre outras, afinadas com as atividades de registros de histórias e memórias dos territórios em que atuamos. Promovemos exposições, uma live em formato de programa de TV (TV Memória e Periferias) e oficinas que partilham nossos processos de registro e difusão das histórias do extremo leste de São Paulo.
A entidade promove ações de Capacitação?
Sim
Quais ações de Capacitação?
Atualmente promovemos, de forma remota, o grupo de estudos "Patrimônio, Memória e Periferias" contando com a participação de educadores, pesquisadores, agentes culturais e público diverso de distintas regiões do país. Estas reuniões ocorrem sempre na ultima sexta-feira de cada mês, com duração de duas horas e a leitura e/ou análise de textos e materiais audiovisuais relacionados às temáticas dos patrimônios material, imaterial, natural e conceitos correlatos.
O ponto promove eventos abertos ao público?
Sim
Quais eventos?
Jornadas fotográficas Oficinas culturais Exposições Processos de formação Grupos de estudos
O ponto faz parte de alguma Rede?
Sim
Qual Rede?
Acervos, Memórias e Movimentos Sociais (articulada pela Casa do Povo, com a presença de diversos coletivos e acervos comunitários da cidade de São Paulo) Movimento Cultural das Periferias
O ponto possui parcerias com poder público?
Sim
Quais parcerias com poder público?
Centro Universitário Mariantônia (Universidade de São Paulo-USP) Instituto Federal de São Miguel Paulista Biblioteca Municipal Cora Coralina Instituto das Cidades (UNIFESP)
O ponto possui parcerias com instituições privadas?
Sim
Quais parcerias com instituições privadas?
SESC Itaquera Instituto Vladmir Herzog (IVH)
O Ponto tem participação ativa em conselhos?
Sim
Quais conselhos?
Laboratório de Narrativas Urbanas (LANurb) do Instituto das Cidades da UNIFESP Conselho de Acervo da Casa do Povo