Associação Estadual das Etnias Ciganas de Mato Grosso – AEEC/MT

A AEEC-MT foi fundada pela reunião das comunidades ciganas mato-grossenses de três municípios, Cuiabá, Rondonópolis e Tangará da Serra, no dia 18 de outubro de 2017, com o intuito de representar e defender os direitos humanos dos povos ciganos em Mato Grosso e no Brasil. Desde então, a instituição vem desenvolvendo um trabalho de ativismo e desenvolvimento de ações sociais, políticas, culturais e comunicacionais. Temos como missão "o fomento, a proteção, a salvaguarda, o registro e a divulgação dos saberes e filosofias ciganas, bem como a defesa de seus direitos humanos e a inclusão cidadã, de maneira a desconstruir estereótipos e lutar contra o racismo e a exclusão social. Três são nossos objetivos principais: o fortalecimento, a conservação e a manutenção das culturas e das identidades ciganas; a promoção e a defesa de bens e direitos humanos, sociais, coletivos e difusos relativos ao patrimônio material e imaterial dos povos e comunidades ciganas, seus conhecimentos e saberes; e o combate ao racismo, à xenofobia, aos preconceitos, estereótipos, discriminação e à exclusão social das comunidades romani. Com uma história breve, mas já com atuação bastante centrada nos espaços públicos de participação social. Integramos em 2020 o Comitê Estadual dos Povos e Comunidades Tradicionais de Mato Grosso (CEPCT-MT), vinculado à Secretaria de Estado de Ação Social, Trabalho e Cidadania de MT (SETASC/MT). Em 2021 passamos a integrar o Conselho Nacional de Promoção de Políticas de Igualdade Racial (CNPIR), vinculado, ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Em 2021 participamos também do “Ciclo da Agenda 2021 para a proteção dos Romani/Ciganos em Américas”, evento realizado pela Seção de Povos Indígenas e Minorias do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). Mantemos diálogo com diversos órgãos públicos visando articulação para a construção de políticas públicas para povos ciganos e povos e comunidades tradicionais (PCTS), como o Ministério da Igualdade Racial (MIR), o Ministério da Saúde (MS), o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério da Cultura (MINC) e instituições de ensino superior, como Universidade de São Paulo (USP), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), IPHAN, etc. Integramos o Conselho Nacional de Igualdade Racial (CNPIR). Também participamos desde 2018 de um grupo de whats app com lideranças ciganas de todo Brasil e servidores do Senado Federal e membros do MPF, para debater o projeto de lei do senado 248/2015, que cria o Estatuto Nacional dos Povos Ciganos. Em nível estadual, dialogamos com o governo do Estado de MT, por meio de diversas pastas como a Secretaria de Estado de Cultura, Esportes e Lazer (SECEL-MT), a Secretaria de Trabalho, Ação Social e Cidadania (SETASC-MT), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA), via programa REM-MT, a Secretaria de Justiça, a Secretaria de Estado de Saúde, o Ministério Público Estadual, a Defensoria Pública de MT. Integramos o Comitê Estadual dos Povos e Comunidades Tradicionais. Integramos a Roda Cigana – Rede Humanitária, a Rede Brasileira de Educação Ambiental (REMTEA), a Rede Brasileira de Justiça ambiental (REAJA), a Rede Mato-grossense de Educação Ambiental (REMTEA), o programa Mapas da Vida (Universidade Federal de Rondonópolis), o projeto de mapeamento dos povos tradicionais de MT (Unemat/CEPCT-MT), o Fórum Brasileiro de Entidades em Defesa do Patrimônio Cultural e Imaterial – Seção MT, a Rede Xarayes de Povos tradicionais e o Fórum Estadual de Cultura.