Núcleo de Memória e Acervo da Comunidade de Jaburu

Para a conformação do espaço do centro comunitário no Núcleo de Memória do Jaburu foram realizadas reuniões contínuas com a equipe que são moradores da comunidade, membros da Associação de Moradores e do Grupo Nação discutindo o uso do espaço, suas necessidades e articulando a continuidade do projeto com a comunidade. Nestas reuniões foram discutidos e apresentados alguns tipos e exemplos de museus comunitários e o projeto arquitetônico proposto para o NUME, foram também decididos os moradores que seriam entevistados, o formato e o que seria perguntado nas entrevistas, quem articularia e entraria em contato com eles para introduzir e marcar a data e o horário. Os locais de entrevista foram as residências, comércios próprios e espaços públicos da comunidade. Cosme Santos e Sebastião Luiz (Tião) que são líderes comunitários de Jaburu quiseram ser gravados em pontos simbólicos para a comunidade, como o Portal de Jaburu no caso de Cosme e o mirante, no caso de Tião. Alguns dos entrevistados tinham dificuldade de mobilidade então não seria possível realizar em outro local que não fosse as casas deles. O roteiro foi definido em reunião após a apresentação de exemplos de forma de fazer e conduzir uma entrevista, levantando dados que pudessem contribuir para o entendimento da ocupação deste território, que contasse a trajetória de cada entrevistado, a história na comunidade, críticas e desejos para o futuro da comunidade. O recém inaugurado Nume já promove oficinas patrocinadas, como as denominadas Oficinas do Bem que são voltadas para o desenvolvimento dos jovens do Jaburu. O projeto foi selecionado pelo Edital 005/2021 Território Criativos por meio da Secretaria de Estado da Cultura - Secult e do Fundo de Cultura do Estado do Espírito Santo – FUNCULTURA é realizado pelo Grupo Nação com Parceria da Varal Agência de comunicação/Ateliê de Ideias, da Associação de Moradores de Jaburu e do Palete Parque.