Ponto de Memória Espaço Museau Quilombo de Bongaba (Asé Ogun Alakorô)

INSTITUIÇÃO ESPIRITUALISTA ONI LEWA NJO HISTÓRICO A instituição Espiritualista Oni Lewá Njó é a mantenedora do Espaço Museau Quilombo de Bongaba - EMUSQUIBÓ. O terreno onde está instalado no bairro de Bongaba, Magé, foi adquirido em 1985 e ocupado em 1994. Eles atendem à comunidade, fornecem orientações e tratamento, incentivam atividades lúdicas, didáticas e pedagógicas, resgatam o convívio com as brincadeiras tradicionais (bambolê, roda pião, atiradeira, corda, pique, bola de gude e outros) e com os cantos. Dentro da proposta de preservação e transmissão do conhecimento através da oralidade e da simbologia, a liturgia é preservada e, quando possível, transmitida aos pés do Ingá, árvore centenária localizada no centro do terreiro. No âmbito externo este conhecimento é transmitido através dos encontros realizados aos sábados e organizados pelo Núcleo de Orientação Espiritual. Este núcleo tem uma metodologia didático-pedagógica apropriada ao publico presente e são abertos à comunidade. A instituição realiza anualmente as “Mostras Culturais” e os seminários “Meio Ambiente”. Mensalmente o Cineclube Sire, da Rede Cine Mais Cultura, apresenta longas e curtas-metragens que abordam o universo da religiosidade de matriz africana. São apresentadas também as ações e as memórias dos fazedores de cultura do território quilombola que foram registradas por projetos patrocinados pela Lei Aldir Blanc e pelo Cultura Nas Redes que estão disponíveis nos canais do Ase Ogun Alakoro e do Quilombo Quilombá. A Brinquedoteca, que faz parte da rede de Pontos de Leitura, organiza momentos de contação de histórias e leituras de obras infantis do universo afrobrasileiro e promove oficina de artesanato e de livro de panos. O projeto “Trilhas das Folhas”, contemplada pelo Cultura e Saúde do Ministério da Cultura difunde o conhecimento à comunidade acerca da importância das folhas e das ervas para a alimentação, cuidados com a saúde e reforço da alimentação. A comunidade recebe aves (galinhas e patas) para ter retirar seus ovos ou para aumentar a criação voltada para a alimentação. A atuação sócio-política da instituição garantiu sua participação na SUPEDIR do Governo do Estado do Rio de Janeiro; nas Rodas de Cultura, da Secretaria Municipal de Cultura de Duque de Caxias; nos Fóruns do Idoso e o da Criança e do Adolescente, do Conselho da Juventude da Magé e no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil; no COMPERJ, dos Diálogos Interinstitucionais, no Fórum de Economia Criativa e como Membro da Coordenadoria da Igualdade Racial de Magé. No âmbito da difusão cultural e estabelecimento de parcerias o terreiro do Asé foi cenário da minissérie “Subúrbia” e de dois longas-metragens ambientado no período da Ditadura Militar, este financiados pelo Ministério da Justiça. Compõe a a rede Cine Mais Cultura do Estado do Rio de Janeiro e da Programadora Brasil através do Cine Clube Sire, da rede de Pontos de Leitura através do “Sire: Leitura, Brincadeira e Transformação Social em Magé”, ambos aprovados junta à Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro. Sua atuação sócio-política lhe garantiu participação na SUPEDIR do Governo do Estado do Rio de Janeiro; nas Rodas de Cultura, da Secretaria Municipal de Cultura de Duque de Caxias; nos Fóruns do Idoso e o da Criança e do Adolescente, no Conselho da Juventude da Magé e no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil; no COMPERJ, nos Diálogos Interinstitucionais, no Fórum de Economia Criativa e como Membro da Coordenadoria da Igualdade Racial de Magé e na Superintendência de Promoção de Igualdade Racial do Estado. As ações evidenciadas na realização das Mostras Culturais, nas exibições do Cine Clube Sire, na Feira da Pretinhosidade, nas palestras sobre a religiosidade afro, na atuação dos núcleos de atendimento à comunidade, nas rodas de capoeira e de jongo, nas oficinas de esculturas em ferro e madeira, de confecção das Bonecas Dandara, da Culinária Africana e no pré-vestibular inserem-se na busca de legitimação do espaço sagrado, cultural e social. Em 2016 a Associação de Comunidades Remanescentes de Quilombos do Estado do Rio de Janeiro juntamente com a Fundação Palmares reconheceu a importância deste espaço como território quilombola e, em 2018 a Fundação Palmares, órgão do então Ministério da Cultura, concedeu o título de Quilombo do Bongaba a toda a região do Asé Ogun Alakoro e de seu entorno. O resultado destas articulações desenvolvidas durante três décadas resultou nestas ações afirmativas, na criação do Quilombo Quilombá, na certificação do Ponto de Cultura Instituição Oni Lewa Njo – Quilombo Quilombá do Estado do Rio de Janeiro e lançamento da base fundamental da Escola Candomblecista Quilombo Quilombá. Entre 2018 e 2022 foi contemplado com recursos da Lei Aldir Blanc destinados aos Pontos de Cultura, foi contemplado pelos Editais do Ministério das Mulheres/PNUD, pelo Edital povos Tradicionais da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa o que proporcionou seu fortalecimento institucional através do Preparatório Quilombo Quilombá, da criação do Ateliê Gbogbó Asó e das oficinas de culinária e de ferramentas sagradas e do Grupo de Jongo Quilombo Quilombá. Durante 2022 e 2023 o Espaço Museau Quilombo do Bongaba. EMUSQUIBÁ, estabeleceu uma parceria com a Secretaria de Educação e com a Secretaria de Cultura e Turismo de Magé desenvolvendo atividades de educação patrimonial. O EMUSQUIBÁ é reconhecido pelo Sistema Estadual de Museus do Rio de Janeiro, participa da Rede de Museus Sociais do Estado do Rio de Janeiro, REMUS e do Fórum Estadual de Turismo e do Baixada Verde. VÍDEO INSTITUCIONAL https://www.youtube.com/watch?v=id9C1QLxAg4&t=155s REDES SOCIAIS You Tube: https://www.youtube.com/c/QuilomboQuilomba https://www.facebook.com/ileogunalakoro https://www.instagram.com/quilomboquilomba/ https://www.instagram.com/ileogunalakoro/ https://www.instagram.com/gbogboaso/