Clube Carnavalesco Mixto Seu Malaquias

O Clube de Boneco SEU MALAQUIAS, tem uma longa trajetória representada por um boneco gigante, pesando cerca de 40 kilos, com as cores Vermelha e Branca que representa as cores de Xangô, e o seu tradicional Medalhão como um amoleto da sorte que, dias antes do seu desfile oficial, recebe uma atenção especial pelo terreiro de umbanda de Dona Biu (falecida) que residia no local chamado Portão do Gelo no bairro de Beberibe, no qual hoje é reconhecido como terreiro de Xambá. O boneco já existia na década de 40 participando de carnavais de rua no município de Carpina/PE, com o seu fundador Antonio Ramos (Maracujá), mas veio a ser fundado oficialmente em 27 de agosto de 1954, na Rua Manoel Pereira de Morais, município de Carpina, onde hoje existe uma Rua no município de Carpina em homenagem ao Sr. Antonio Ramos, e a Rua é conhecida por Maracujá. A idéia da sua fundação foi do motorneiro da Tramws do Brasil, Antonio Ramos de Oliveira. O nome “Seu Malaquias” veio da amizade de Antonio Ramos, com uma família que tinha uma pessoa muito grande chamada Malaquias, foi quando o Sr. Antonio Ramos, resolveu fazer uma homenagem a esta família criando o boneco e colocando o nome de Seu Malaquias. Em 1959 Antonio Ramos (Maracujá), foi morar no bairro de Águas Compridas, Olinda, e transferiu o folguedo para o referido bairro. No mesmo ano, juntamente com o conjunto THE SILVER JET’S, do qual fazia parte o ainda desconhecido cantor Reginaldo Rossi, Seu Malaquias se apresentou em diversos municípios Pernambucanos, participando do carnaval e divulgando a cachaça Recordação 40. Em 1966 durante vários anos o Clube Seu Malaquias, morou no município de Vitória de Santo Antão onde participou do carnaval de rua daquele município, e por seis anos também foi garoto propaganda da aguardente PITÚ. Em 1971 a agremiação chega a Recife, e em 1977 com a morte de Antonio Ramos (Maracujá), seu filho José Ramos de Oliveira, mais conhecido como (Zezinho de Malaquias), assumiu a direção da brincadeira, na época, sediada no Alto do Céu, Beberibe. Anos depois ele reformou o estatuto da troça, passando para a categoria dos clubes de frevo. Fazem parte do seu repertório os frevos-de-rua “Malaquias no Frevo” e “Recordação de Maracujá”, composições do Maestro Nunes; e “Seu Malaquias” hino do clube, de autoria de José Bartolomeu; “Seu Malaquias Descendo o Alto” Maestro Edson Rodrigues, “Seu Malaquias 75 Anos” maestro Duda, e também Frevo canção “Seu Malaquias Chegou o Carnaval” de autoria de Claudionor Germano um dos grandes baluartes do frevo pernambucano.