Associação comunitária taperense caminho da liberdade

Público-alvo das ações promovidas

Público Alvo/Ações desenvolvidas - 1. Pastorinhas da Terra - Preservação de manifestação tradicional - canto, performances, indumentárias e oralidades Preservação de instrumentos musicais antigos, acervo de fotos e vídeos antigos. A referência temporal do grupo é um roteiro teatral denominado “Pastorinhas da Tapera”, cuja datação remonta ao ano de 1930, indicando que o grupo tem no mínimo cerca de 90 anos de existência, mas os moradores da localidade acreditam que a tradição ultrapasse um século Manifestação cultural da Tapera é agraciada pelo Edital de Seleção Pública nº 1, de 21 de junho de 2019 Prêmio Culturas Populares – Edição Teixeirinha.A premiação é destinada à Mestres e grupos de manifestações tradicionais de todas as regiões do Brasil. Com 99 pontos em 100 possíveis, o Projeto apresentado pelo Centro Cultural Tapera Real obteve a melhor pontuação do estado de MG e a 4ª melhor do Brasil. 2. Banda Musical da Tapera. Preservação de instrumentos musicais antigos, acervo de fotos e vídeos antigos.O início de atividade musical da Corporação se deu na década de 1930, tendo como fundador o senhor Geraldo Magela que tocava trompete. Os primeiros instrumentos da entidade foram conseguidos através de doações dos moradores e dos próprios músicos que deram início a banda de música. Além do fundador a banda tinha entre seus integrantes: Zé Gregório, Oscar (Tuba), Valdomiro, Joaquim Benedito, Zé Reis (saxofone), Andrelino (trombone), Antônio de Duca (trompete), Antônio Teixeira de Barros ou Totó de Bina, Zé Mãe (caixa surda), José Pereira (caixa), José Isidoro Pereira ou Zé Tobias, Abel Joaquilino (bombo), Joaquim Alves, Joaquilino (Prato), Joaquim da Silva Pimenta (Quicá) e Alberto Gonçalves.Em 1950 a Corporação foi desativada, sendo reativada novamente no ano de 1972 pelo maestro Joaquim de Alves, que veio do distrito de Costa Sena - Conceição do Mato Dentro. Seus novos integrantes eram: Germano Pereira da Silva, Antônio de Souza Figueiredo, Reinaldo, Bento, Enéias Fernando da Silva, Gerson José Pimenta, Geraldo Gonçalves da Silva, Paulo Afonso da Silva, José Alonso Pimenta, Joaquim da Silva Pimenta e José Fernando. Em certo momento da década de 70, os membros dessa segunda formação improvisaram instrumentos de bambu, com os quais tocavam certos dobrados da banda. Os membros principais eram: Geraldo Zé Nosso, Santo Silva, José Altaviano de Jesus (Zé de Maria Pequeno), Germano, Francisco Pereira Silva, Isaias (Ziquito), José Augusto da Conceição. 3. MEMÓRIA DE SABERES E OFÍCIOS TRADICIONAIS/PROGRAMA DE VALORIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO IMATERIAL TAPERENSE ESTÚDIO MÍDIA JOVEM Valendo-se da atratividade exercida pelas novas tecnologias junto aos jovens, o projeto mostrou-se um grande sucesso na articulação intergeracional entre estes e a melhor idade, faixa etária onde geralmente encontramos os portadores dos saberes e tradições que buscamos preservar. Neste horizonte, em Maio/2021 foi implementado o Programa de Valorização do PI da Tapera, como foco na salvaguarda de saberes/fazeres e manifestações tradicionais da comunidade. Esta iniciativa vem contribuir para a formação artística e profissional de jovens da comunidade recrutados como agentes de cultura digital e que contam com instrução e acompanhamento de profissionais especializados nas áreas de vediografia e antropologia. 4. Prazeres Gastronômicos da Tapera: Dos biscoitos em forno de barro à experiência das Quitandeiras Esta atividade, protagonizada por mulheres, tornou-se uma tradição culinária das unidades domésticas da Tapera e vizinhança, onde podemos observar os fornos de barro compondo o mosaico produtivo dos quintais.