Informações
Tipo de Entidade
Entidade Cultural
Natureza Jurídica
Associação
Público-alvo das ações promovidas
Ações realizadas no Brasil e exterior, livre para todos os publicos, visando acessibilidade em libras e audio descrição para todas as exposições aberta ao publico. Oficinas culturais em modelagem em argila dos Figureiros de Taubaté, para adultos e crianças.
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Breve descrição do Acervo
Nosso acervo é composto com gravuras, desenhos, fotos e manuscritos de Oswaldo Goeldi, além de objetos pessoais, obras bibliográficas raras, obras contemporâneas e catálogos que contém obras do artista. Também temos um grande acervo bibliográfico, iconográfico e objetos pessoais do Dr. Emilio Goeldi. Emílio Augusto Goeldi (28 de agosto de 1859 — 5 de julho de 1917), suíço-alemão, foi naturalista e zoólogo. Ele estudou na Alemanha com Ernst Haeckel, e chegou ao Brasil em 1880 para trabalhar no Museu Nacional Brasileiro no Rio de Janeiro, indo posteriormente trabalhar no Museu Paraense (que mais tarde recebeu o nome de Museu Paraense Emílio Goeldi) em Belém, atendendo um convite do governador do Pará Lauro Sodré onde permaneceu de 1894 até 1907. Emílio Goeldi chegou ao Brasil com 25 anos, na capital do Império, e foi contratado pelo Museu Imperial, em 1884. Em 1885, foi nomeado subdiretor da Seção de Zoologia onde, durante cinco anos, desenvolveu estudos sobre répteis, insetos, aracnídeos, mamíferos e aves. Os estudos sobre zoologia agrícola também foram alvo de interesse de Goeldi que investigou as pragas que atacavam importantes regiões produtoras do Brasil, a exemplo das videiras paulistas e dos cafeeiros do Vale do Paraná. Atraído pela história da ciência, Goeldi elaborou amplo estudo sobre o assunto, a partir de minuciosa investigação de manuscritos, livros e acervos formados por naturalistas que percorreram o Brasil nos séculos XVIII e XIX. Como Goeldi, muitos pesquisadores estrangeiros se fixaram no Brasil. Porém, com a proclamação da república, o Museu Imperial foi transformado em Museu Nacional e passou por uma reforma administrativa, E. Goeldi foi um dos cientistas que se desligaram do Museu. Em 1893, Goeldi aceitou convite do governador do Pará, Lauro Sodré, para assumir a direção do Museu Paraense, que se encontrava em estado de abandono. Sua missão seria a de transformar aquele museu em um grande centro de pesquisa sobre a região amazônica. Assumindo o desafio, ele começou promovendo uma ampla mudança na estrutura do Museu, para enquadrá-lo às normas tradicionais de museus de História Natural, além de contratar uma equipe de cientistas e técnicos etc. Em 1895, criava-se o Parque Zoobotânico- mostra da fauna e flora regionais para educação e lazer da população e, em 1896, começou a publicação do Boletim Científico, com boa repercussão. Grande parte da Amazônica foi visitada, realizando-se intensivas coletas para formar as primeiras coleções zoológicas, botânicas, geológicas e etnográficas. Goeldi contratou o excelente pintor e profundo conhecedor do ambiente amazônico, Ernesto Lohse, que ilustrou o livro "Álbum de Aves Amazônicas", com sublime prancha. Integrando-se à luta nacional contra Febre Amarela, Goeldi mobilizou o Museu para identificar as principais espécies de mosquitos da Amazônica, bem como ciclo reprodutivo desses insetos. Durante a gestão Goeldi, o Museu ganhou respeito internacional. Em 1907, após 13 anos de atividades incessantes em Belém, Emílio Goeldi retirou-se, doente para a Suíça voltando a lecionar na Universidade de Berna, e mais tarde veio a falecer aos 58 anos. Acervo de aves empalhadas que E. Goeldi enviou para Suíça encontram-se preservados até hoje no Museu de História Natural de Berna. Oswaldo Goeldi (31 de outubro de 1895 – 15 de fevereiro 1961), gravador, desenhista, ilustrador e professor, nasceu na cidade do Rio de Janeiro Logo após seu nascimento e até os seis anos de idade, Goeldi morou em Belém (PA) com seus pais, Adelina Meyer Goeldi e Emilio Augusto Goeldi. Seu pai, renomado zoólogo e naturalista suíço, deu nome a uma das mais importantes instituições de Belém, da qual foi diretor: o Museu Paraense Emílio Goeldi, sempre voltado à pesquisa e vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil que, desde sua fundação, em 1866, concentra suas atividades no estudo científico dos sistemas naturais e socioculturais da Amazônia. Oswaldo Goeldi viveu na Suíça até o falecimento de seu pai. Depois disso, abandonou o curso na Escola Politécnica para se matricular na École des Arts et Métiers. Decepcionado com a escola, passou a ter aulas com Serge Pahnke e Henri Van Muyden. Em 1917 realizou sua primeira exposição individual em Berna (Suíça), quando conheceu a obra do austríaco Alfred Kubin, seu mentor artístico. Na mesma época tornou-se amigo de Hermann Kümmerly, com quem fez suas primeiras litografias. De volta ao Brasil, em 1919, executou trabalhos como ilustrador. Dois anos depois, ao expor no saguão do Liceu de Artes e Ofícios, aproximou-se de pessoas interessadas na renovação da arte, como a Semana de 1922. A partir de 1923, dedicou-se intensamente à xilogravura que conheceu com Ricardo Bampi. Fez trabalhos para revistas, livros e periódicos. Em 1930, lançou o álbum "Dez Gravuras em Madeira", prefaciado por Manuel Bandeira e cuja venda permitiu seu retorno à Europa, onde expôs novamente em Berna e em Berlim. Por volta de 1932, retornou ao Brasil e começou a experimentar o uso da cor em xilogravuras. Consolidado como ilustrador, expôs na 25ª Bienal de Veneza em 1950. Ganhou o Prêmio de Gravura da 1ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1951. Sua carreira como professor começou em 1952 e, após três anos, passou a ensinar xilogravura na Escola Nacional de Belas Artes (ENBA). Em 1956, no Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo, foi realizada sua primeira retrospectiva. Sua obra já participou de mais de uma centena de exposições póstumas no Brasil, Argentina, França, Portugal, Suíça e Espanha. Hoje, Goeldi é venerado no meio artístico e suas obras são matérias de referência no campo da gravura no mundo todo.
O Ponto já realizou o Inventário Participativo?
Não
O Ponto possui Acervo?
Sim
O Acervo já foi inventariado?
Sim
O ponto possui acervos digitais?
Sim
Relação com a comunidade de referência
Integramos a Rede de Pontos de Cultura do Estado de São Paulo Integramos o Forum de Cultura de Taubaté Integramos o Forum Regional do Interior do Estado de São Paulo Além de participarmos de eventos e debates culturais além das ações do Governo do Estado de São Paulo e Governo municipal.
O ponto possui sede própria?
Sim
O espaço da sede é aberto ao público?
Não
Já foi contemplado em algum edital do IBRAM?
Não
Contemplado em outros editais públicos ou privados?
Sim
Contemplado em quais outros editais?
Edtais publicos: Caixa Cultural, Vale, Correios, Governo do Estado de SP, Embaixada da Suiça, Prefeitura de Taubaté, Prefeitura Municipal de Belém-PA, etc
Os integrantes participaram de ação do IBRAM?
Não
Participaram de capacitação de outra instituição?
Não
O ponto promove atividades regulares?
Sim
Quais atividades?
Eventos culturais, Festivais, Cursos, Exposições, Worshops, Bienais, Oficinas, desenvolvimento de projetos culturais, publicações de livros etc. Calendário de atividades: http://oswaldogoeldi.com.br/atividades.html www.oswaldogoeldi.com.br
A entidade promove ações de Capacitação?
Sim
Quais ações de Capacitação?
Anualmente realizamos cursos denominados abaixo em diversas cidades brasileiras: Museologia e Curadoria de Arte Gestão de Projetos e Produção Cultural Vivências de Imersão Cultural no patrimonio imaterial Museu a Céu Aberto
O ponto promove eventos abertos ao público?
Sim
Quais eventos?
Cursos, Workshops, Oficinas, Festivais, Bienais e Exposições. Todos gratuitos e livre para todos os publicos.
O ponto faz parte de alguma Rede?
Sim
Qual Rede?
Rede de Pontos de Cultura do Governo do Estado de São Paulo Rede Cultura Viva
O ponto possui parcerias com poder público?
Sim
Quais parcerias com poder público?
Prefeitura Municipal de Taubaté para realização de exposições, oficinas, festivais e bienais. Prefeitura Municipal de Belém-PA para realização de exposições Governo do Estado de São Paulo para realização de eventos culturais conforme calendário da Secretaria do Estado da Cultura Museu da Universidade Federal do Pará.
O ponto possui parcerias com instituições privadas?
Sim
Quais parcerias com instituições privadas?
Museu Quarto de Milha - Associação Quarto de Milha - SP Embaixada da Suiça
O Ponto tem participação ativa em conselhos?
Sim
Quais conselhos?
Conselho Municipal de Turismo Conselho Municipal de Cultura
Localização
Estado
Endereço da Sede
Rua Francisco Nunes 307 - Jd. California - Taubaté-SP