Informações
Tipo de Entidade
Entidade Cultural
Natureza Jurídica
Pessoa jurídica sem fins lucrativos
Público-alvo das ações promovidas
Habitantes dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri Povos Indígenas do Jequitinhonha e Mucuri Estudantes da Universidade Aberta do Brasil (UAB) Estudantes da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) Alunos do IFNMG
Redes sociais
Breve descrição do Acervo
O acervo presente no Centro de Memória dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri conta com diversas formas de registro. A seguir estão resumidos os tipos de documentação separados por décadas. Sobre a década de 1970: Registros fotográficos do Campus Avançado do Vale do Jequitinhonha do Projeto Rondon. Sobre a década de 1980: Diários de campo, fotografias, slides, fitas cassete e relatórios do conflito existente entre os fazendeiros e indígenas Maxakali nos municípios de Bertópolis e Santa Helena. Além disso, há registros sobre diversos atores sociais como diaristas, agregados, vaqueiros, pquenos proprietarios de terra, trabalhadores rurais sem-terra, indígenas vivendo na periferia (Pataxó hã hã hãe). Sobre a década de 1990: Registros fotográficos e documentais sobre o retorno dos povos Pankararu e Pataxó para a região de Araçuaí. Foi através do material existente no Centro de Memória que se realizou a identificação e registro do Povo Aranã e Mokuriñ, povos indígenas situados em Araçuaí e Campanário. O que demonstra sua relevância incontestável enquanto ponto de memória. O Centro de Memória ainda tem forte parceria com o CIMI e o Cedefes nas atividades sociais e com o Movimento de Atingidos por Barragens (MAB) na parte de formação de pessoal. Além de pareceria com a Universidade de Washington por meio do seu professor Jonathan Warren, que promove intercâmbios com estudantes de várias etnias. Seu vasto acervo versa sobre: Temática indígena dos vales do Jequitinhonha e Mucuri, História de Minas Gerais, antropologia, direitos indígenas, direitos humanos, questão quilombola, educação escolar indígena, várias documentações de psicologia, história indígena, história da America Latina. Há uma biblioteca com um acervo dedicado à questão do Jequitinhonha, Mucuri, Minas Gerais e questão indígena. Como dito, o Centro de Memória possui grande relevância para a comunidade em geral por ser um espaço de formação contínua sobre a história ancestral dos povos viventes na região, além de funcionar com fonte de informação de diversas outras temáticas presentes no seu acerto. Para a comunidade científica, o Centro possui caráter de excepcionalidade quanto ao seu conteúdo, tendo exemplares únicos ou de tiragem limitada, além de documentos que servem como fonte primária de pesquisa. Assim, a conservação de suas atividades, bem como o aprimoramento dos seus registros, é de fundamental importância para futuras pesquisas e manutenção da memória, não só da sua região de abrangência geográfica, mas de parte relevante da história do Brasil ancestral. Outras informações a cerca da relevância do trabalho pode ser acessada nos links abaixo: https://crmvales.wixsite.com/crmv/geralda-chaves-soares http://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoshistoria/article/view/1701
O Ponto já realizou o Inventário Participativo?
Sim
O Ponto possui Acervo?
Sim
Acervo
Catálogos, livros e outras encadernações impressas | Documentos | Documentos escritos | Documentos Imagéticos (Fotografias, mapas, etc..) | Objetos
O Acervo já foi inventariado?
Sim
O ponto possui acervos digitais?
Sim
Relação com a comunidade de referência
A atuação do núcleo tem sido de bastante interatividade e participação comunitária. O local é visto como um ponto de encontro, debates, registro e resgate documental, servindo de apoio às comunidades tradicionais coma as quais atua, de modo a dar suporte documental e até jurídico em suas demandas. Cada vez que se encerra o levantamento e registro do material de um povo eles gravam Gera contando a história do material e seu contexto. O Centro também funciona para compartilhamento de notícias indígenas e outras com os grupos nas redes sociais. O Centro tem servido como fonte de pesquisa constante para os povos indígenas Aranã, Pankararu/Pataxó, Funai, UFMG, UFRRJ, UFSC Também está funcionando como ponto de encontro e articulação entre o instituto Cultural Survival para realização de pequenos projetos de fortalecimento com indígenas e quilombolas em parceria com o Movimento dos Atingidos por Barragens, Caritas, CIMI.
O ponto possui sede própria?
Sim
O espaço da sede é aberto ao público?
Sim
Já foi contemplado em algum edital do IBRAM?
Não
Contemplado em outros editais públicos ou privados?
Não
Os integrantes participaram de ação do IBRAM?
Não
Participaram de capacitação de outra instituição?
Não
O ponto promove atividades regulares?
Sim
Quais atividades?
O Centro promove ações semanais, semestrais e anuais Semanais: Reuniões com o povo Aranã nos fins de semana revezando os bairros onde vivem. Reuniões internas e de um grupo de estudos formado com parceiros e pesquisadores Semestrais: Encontros de formação política regionais e formação dos indígenas através de reuniões com instituto Federal, Cimi, CIMI,etc Anuais: Encontros de pajés, plantas medicinais, mulheres e discussão de direitos com vários parceiros e atendimento aos alunos em especial no mês de abril dedicado a comemoração dos povos indígenas. No período da semana da consciência negra.
A entidade promove ações de Capacitação?
Sim
Quais ações de Capacitação?
Tem desenvolvido especialmente com membros do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) de forma semestral. - Rede Pacarí de Plantas Medicinais do Cerrado com elaboração do livro Farmacopeia do cerrado.
O ponto promove eventos abertos ao público?
Sim
Quais eventos?
O Centro de Memória tem funcionado como ponto focal de um grupo de estudos criado pelo Instituto Federal que cada mês aborda um tema da região com pesquisadores, professores, alunos, pessoas interessadas, etc, onde são convidadas pessoas para expor um tema. Participam estudioso como Izabel Misságia da UFRRJ, Renata Ferreira do Instituto Federal de Salinas, Geralda Chaves, dentre outros pesquisadores. O Objetivo é trocar informações, socializar a história, pesquisas, etc.
O ponto faz parte de alguma Rede?
Sim
Qual Rede?
Rede Fórum do Vale do Jequitinhonha, Fórum de mulheres do Vale do Jequitinhonha, rede de intercâmbio com a Universidade de Washington através do Professor Jonathan Warren, dentre outros em que o Centro funciona como um difusor de informações.
O ponto possui parcerias com poder público?
Sim
Quais parcerias com poder público?
O Centro de Memória possui parceria com a Universidade Aberta do Brasil (UAB) e Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG), Fundação Nacional do Índio / FUNAI.
O ponto possui parcerias com instituições privadas?
Sim
Quais parcerias com instituições privadas?
O ponto de memória tem parceria com a Universidade de Washington que realiza intercâmbio com o Instituto Federal para ações nas comunidades indígenas e se utiliza do acervo do Ponto como fonte de pesquisas. Está iniciando uma parceria com a instituição internacional Cultural Survival, Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva (CEDEFES). Além disso, parte do acervo do Centro de Memória encontra-se digitalizado e publicado no Armazém da Memória.
O Ponto tem participação ativa em conselhos?
Sim
Quais conselhos?
Atualmente a parceira da APJ, responsável pela construção do acervo, Geralda Chaves (Gera dos Índios) companha a socialização das comunidades indígenas pelo direito a território e ao "Bem Viver", presta assessoria a projetos na construção da Aldeia Pataxó e Pankararu no município de Araçuaí-MG. Atua na organização de Comunidades Tradicionais e Quilombolas do município, além da participação ativa no Encontro de Mulheres Indígenas. Gera tem um extenso histórico de participação em movimentos sociais, especialmente ligado à temática indígena, quilombola, agroecologia e de medicina tradicional. É considerada uma das maiores referências nos estudos indígenas do país. A APJ por sua vez tem uma história com mais de 30 anos de atuação social, especialmente voltada à formação técnica de jovens em situação de vulnerabilidade social. Também atua fortemente na Rede de Economia Solidária, sendo a referência na temática no Vale do Mucuri.
Localização
Estado
Endereço da Sede
Rua Osvaldo Barbosa de Aguilar, 27, A. Bairro Teófilo Rocha, T. Otoni