A ECO foi implantada no prédio da antiga Estação Ferroviária de Olímpia, construída na década de 1910 e tombada como patrimônio histórico municipal. A estação pertenceu à antiga FEPASA, operou até 1968 – transportando especialmente café e arroz – e foi desativada com o advento das rodovias. Permaneceu sem uso por cerca de 15 anos. Em 2019, teve início um projeto de reforma e requalificação do complexo arquitetônico, preservando técnicas construtivas e características originais do edifício.
A inauguração oficial aconteceu em 15 de dezembro de 2021, com cerimônia que marcou o lançamento das três primeiras exposições de arte gratuitas. Ressaltamos que desde a inauguração, até agosto de 2025, ocorreram dezenove exposições.
O complexo totaliza cerca de 6 000 m², sendo cerca de 1 000 m² de área construída, distribuída em dois prédios: um térreo de passageiros (transformado em galeria) e um galpão de cargas (adaptado para o educativo). Abriga salas administrativas, recepção, pinacoteca, praça de alimentação, galeria de exposições, espaço para apresentações culturais e outros ambientes. Destaca-se ainda a Maria Fumaça, locomotiva restaurada que era parte do museu de história da cidade, reinstalada na estação.
Desde a abertura, a ECO promove exposições de curta duração com periodicidade entre seis e doze meses, mesclando arte moderna, contemporânea e popular. A programação inclui simpósios, residências artísticas, mesas-redondas e ações educativas, articuladas com curadores e instituições culturais privadas, estaduais e nacionais.
A reativação da Estação Ferroviária como centro cultural reforça os vetores centrais da cultura local. A ECO representa um marco de ação patrimonial, fortalecimento do turismo cultural e promoção de arte com acesso gratuito ao público.
Museu Cadastrado
