Informações
Tipo de Entidade
Coletivo Cultural
Data de Criação
31/08/2010
E-mail da sede
casamemoriadamulherkalunga@gmail.com
Nome do responsável pelo coletivo
Marta Faria da Silva
Cargo do responsável
Idealizadora/Proprietária
Público-alvo das ações promovidas
Comunidade quilombola Kalunga do Nordeste do Estado de Goiás, residentes da região da Chapada dos Veadeiros, público em geral, idosos e adolescentes.
Redes sociais
Breve descrição do Acervo
A Casa Memória da Mulher Kalunga (CMMK) residente em Cavalcante-GO resguarda em seu acervo digitais, literários e audiovisuais as produções referenciais às atividades quilombolas, do campo, da educação ambiental, dos cotidianos exercidos pelos povos kalungas, como produções nacionais de obras cinematográficas, obras autorais cinematográficas (curta-metragens, médias metragens e longa-metragem) de produção exercida pela Casa Memória da Mulher Kalunga, além de catálogos, livros e fotografias.
O Ponto já realizou o Inventário Participativo?
Sim
O Ponto possui Acervo?
Sim
Acervo
Catálogos, livros e outras encadernações impressas | Documentos | Documentos Imagéticos (Fotografias, mapas, etc..) | Objetos
O Acervo já foi inventariado?
Não
O ponto possui acervos digitais?
Sim
Relação com a comunidade de referência
A CMMK começou a se organizar de forma profissional recentemente e seus projetos estão sendo pensadas emtrês frentes estratégicas: - Geração de Renda e Qualificação: Essa linha tem como objetivo fomentar a geração de renda das mulheres apartir de suas habilidades e saberes ancestrais e afrodiaspóricos. O foca é capacitá-las, auxiliar na criação derede, instrumentalizando e potencializando a capacidade produtiva e a venda dos produtos em grande escala paragarantir renda a essas mulheres. - Fortalecimento da Memória/cultura: Frente estratégica ou resgate da memória cultural afrodiásporica dos povostradicionais, em particular das mulheres quilombolas.Educação antirracista: Iniciativas educativas, pedagógicas e artísticas com a comunidade escolar no combate aoracismo envolvendo os alunos e educadores para fortalecer a aplicabilidade da Lei 10.639 - História da África eCultura Afrobrasileira e levar uma educação antirracista para as escolas da comunidade. A CMMK tem grande potencialidade em ser sustentável, vem recebendo apoio de uma rede de apoiadores emuitos profissionais qualificados que sonham com a institucionalização desse coletivo, com a autonomia dasmulheres kalungas, a exemplo ativistas, antropólogas, assistentes sociais, comunicadoras, profissionaisde marketing, administração, advogadas, etc. E temos idealizado projetos de impacto, para que se autossustente,a exemplo esse em que pretendemos destinar 20 % da venda dos produtos para serem retornados para o próprioprojeto, revertidos em capacitações e instrumentos de trabalho. Como também, estamos focados em fomentar avenda de serviços prestados pelas mulheres kalungas, monetizando e valorizando seus saberes ancestrais. Umdos maiores riscos é ter que lidar com a troca de profissionais envolvidos e o fortalecer o trabalho cooperativoentre todas as mulheres envolvidas. A CMMK está localizada no maior território quilombola do PAÍS, onde abriga o sítio arqueológico Kalunga nosertão Goiano, território que sofre com racismo ambiental, estrutural e ainda vivemos sob ameaça de perdas denosso território para o agronegócio e a mineração. Nos últimos anos houve um retrocesso total, regredimosdécadas de políticas públicas para a população negra e principalmente para os povos quilombolas e indígenas. Esse atual cenário político e pandêmico expos mais ainda os kalungas a precariedade, as violências,principalmente as mulheres quilombolas e seus familiares, violência contra a mulher, ausência desaúde,saneamento básico, renda, transporte para ir e vir dos quilombos a cidade, educação, etc. A ausência de públicas que é histórica e foi intensificada no atual governo e deixou nosso povo à mercê, porém, temos nos organizadopara que possamos sobreviver e resistir, o que já fazemos também, historicamente. Como diz uma socióloga, bellhooks "onde a opressão a luta e resistência". - Valorização dos saberes ancestrais, do modo de vida, sua relação respeitosa com o cerrado, extrativismo sustentável pelo meio da geração de renda com a venda dos produtos e divulgação do modo operantes kalunga a sociedade.- - Realização de eventos: Sussa e Forro. - Aprovação e execução do projeto de Tecelagem Kalunga via - Fac - Resgatando a ancestralidade Kalunga,registrando os saberes ancestrais. - Projeto dentro da Escola – Grande comida do Vão: partilha de saberes ancestrais com a comunidade escolare que deu fruto a um livro Coordenado pela Fernanda Fernandes Muniz – aua editorial.- Participação dasMulheres Kalungas no projeto - Mátria Amada Kalunga – resgate da memória das tecnologias ancestrais via editalde fomento do Aldir Blanc. - Projeto Cultura e Trabalho - mulheres Kalunga - fortalecimento da memória dos ancestrais via técnicasde produção e dos saberes das mulheres que são históricas. - Projeto de memórias negras da Casa Sueli Carneiro - produção de documentário registrando o estilo de vidasustentável das mulheres kalungas, sua relação com a natureza cultural. - Fomento de cultura afro por meio de ensaios de Maracatu aberto para a comunidade. - Apoio na elaboração de projetos direcionados a mulheres para captação de recursos na pandemia. - Oficina de bordado. - Roda de conversa de empoderamento / fortalecimento da identidade das mulheres Kalungas.
O ponto possui sede própria?
Sim
O espaço da sede é aberto ao público?
Sim
Já foi contemplado em algum edital do IBRAM?
Não
Contemplado em outros editais públicos ou privados?
Sim
Contemplado em quais outros editais?
Edital Fundo de Arte e Cultura do Estado de Goiás 2021 - Dinamização de Espaços. Edital Sueli Carneiro - Laboratório de Memória Negra e Soluções Ambientais (2022).
Os integrantes participaram de ação do IBRAM?
Não
Participaram de capacitação de outra instituição?
Não
O ponto promove atividades regulares?
Sim
Quais atividades?
Oficinas de geração de renda. Rodas de conversa de empoderamento / fortalecimento da identidade das mulheres Kalungas. Exposição e Venda dos produtos produzidos pelas mulheres Kalunga como temperos, tecelagem, óleos, medicamentos naturais, alimentos, etc - todo saber e fazer tradicional da cultura quilombola kalunga de Goiás Realização de eventos: Sussa e Forró (comunidade de Cavalcante / região Chapada dos Veadeiros). Aprovação e execução do projeto de “Projeto Arte e Imagem na Casa Memória da Mulher Kalunga” pelo Fundo de Arte e Cultura do Estado de Goiás - GO - FAC 2021 - Resgatando a ancestralidade Kalunga, registrando os saberes ancestrais através de quatro vídeos audiovisuais disponibilizados online na plataforma Youtube.. Projeto “Dentro da Escola – Grande comida do Vão: partilha de saberes ancestrais “ com a comunidade escolar e que deu fruto a um livro Coordenado pela Fernanda Fernandes Muniz – aula editorial. Participação das Mulheres Kalungas no “Projeto Tear - “Mátria Amada Kalunga” (2022)” resultando o longa-metragem relativo à 27 mulheres kalungas – resgate da memória das tecnologias ancestrais via edital de fomento do da Lei Aldir Blanc 2022. Projeto “Cultura e Trabalho - Mulheres Kalunga” - fortalecimento da memória dos ancestrais via técnicas de produção e dos saberes das mulheres históricas. Projeto “Laboratório de Memória Negra e Soluções Ambientais Casa Sueli Carneiro 2022” - produção do documentário “Meada Cor Kalunga” registrando o estilo de vida sustentável das mulheres Kalungas através do tingimento e sua relação com a natureza cultural. Fomento de Cultura Afro por meio de ensaios de Maracatu aberto para a comunidade da Chapada dos Veadeiros - GO Apoio na elaboração de projetos direcionados a mulheres para captação de recursos na pandemia, dentre tantas outras participações como proponente e fomento a projetos culturais.
A entidade promove ações de Capacitação?
Sim
Quais ações de Capacitação?
Oficinas de produtos naturais do Cerrado. Apoio na elaboração de projetos direcionados a mulheres para captação de recursos na pandemia, dentre tantas outras participações como proponente e fomento a projetos culturais.
O ponto promove eventos abertos ao público?
Sim
Quais eventos?
Eventos de Forró e Sussia, além de folias e festejos tradicionais quilombolas kalungas.
O ponto faz parte de alguma Rede?
Não
O ponto possui parcerias com poder público?
Não
O ponto possui parcerias com instituições privadas?
Não
O Ponto tem participação ativa em conselhos?
Não