Museu Municipal Adolfo Evaldo Lindenmeyer

ACERVO O Museu Municipal Adolfo Evaldo Lindenmeyer foi instalado em 1996 na antiga Estação Ferroviária Sapyranga, desativada na década de 1960, e que também já abrigou a Biblioteca Municipal. Além da estação (que mantém algumas características originais), parte dos trilhos seguem no local lembrando uma história que marca o desenvolvimento da região. No acervo do museu se encontram diversos equipamentos, objetos, fotografias e documentos que relembram a história de Sapiranga e os costumes em nossa região. São desde fotos e documentos da época da emancipação da cidade (e também registros anteriores), passando por móveis e curiosidades como uma cadeira odontológica antiga e um balcão de armazém da época dos "secos e molhados". Objetos como aparelhos de som, garrafas e utensílios domésticos doados também fazem parte do acervo do museu que vem buscando se organizar suas peças para uma melhor apreciação dos visitantes. ANTIGA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA A história ferroviária na região começa em 15 de agosto de 1903 quando foi concluída a extensão Novo Hamburgo a Taquara da estrada de ferro que saía de Porto Alegre. Foi a primeira estrada de ferro do Estado, tendo sua obra iniciada em 26 de novembro de 1871. Novo Hamburgo e Taquara eram as duas estações principais da região, juntamente com a estação leopoldense, com sete estações secundárias e três paradas. Uma das intenções da criação da estrada era a ligação da capital aos principais centros econômicos do Estado (considerando que sua extensão vinha de Porto Alegre até Taquara). Um desses centros era São Leopoldo e entre as áreas pertencentes ao município colonizado por alemães constava Sapiranga. A segunda intenção da criação da estrada era a questão militar, devido à preocupação em relação à defesa do território que dependia da rápida movimentação das tropas do exército. Vale ressaltar que a urbanização da região metropolitana desencadeou-se devido à estrada de ferro. Mas na década de 1960, quando foi inaugurada a estrada de rodagem estadual (a atual rodovia RS-239), a estrada de ferro que ligava a região foi sendo deixada de lado, sendo definitivamente desativada no ano de 1964, sucateamento este (estendido no País pelo investimento federal e estadual concentrado apenas no transporte rodoviário) criticado até hoje.