Igreja dos Reis Magos

A construção da primeira capela teve início com o Padre Braz Lourenço, junto aos índios Tupiniquins locais, sendo inaugurada no dia 06 de janeiro de 1557. Era pequena e feita de palha. Em 1615 a Igreja e Residência Reis Magos foi inaugurada. O conjunto “Reis Magos”, Igreja e Residência, conta com as paredes construídas com pedra de recifes com argamassa de barro, areia, cal de conchas (ostras) e óleo de baleia, que sustentam as estruturas de madeira dos pisos e telhados da cobertura em telhas de barro. No altar da Igreja encontra-se um retábulo entalhado em madeira Louro Canela, finalizado possivelmente em 1702. No centro do retábulo, pode-se ver o quadro “Adoração dos Reis Magos”, considerada primeira pintura a óleo sobre painel de madeira do Brasil. A igreja recebeu visitas ilustres do desembargador Luiz Tomás de Navarro, em 1808; do príncipe Maxmiliano de Wilde-Neiwide e o naturalista Auguste de Saint-Hilare, em 1818; do geógrafo Charles Frederik Hart e do pintor françês François Biard, 1858; de D. Pedro II, em 1860, e do bispo D. Pedro Maria de Lacerda. A igreja foi tombada como patrimônio histórico cultural, em 21 de setembro de 1943, pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Históricoe Artístico Nacional). Passou por cinco restaurações, sendo a última a mais significativa, realizada em 2001 e finalizada em 2003, quando teve suas instalações inteiramente recuperadas e seus espaços reorganizados da seguinte forma: Andar Térreo: Antiga Sacristia – Possui um móvel antigo; Nova Sacristia – Para uso exclusivo do Pároco (acesso restrito); Cela – Vitrines com fragmentos de objetos encontrados nas escavações arqueológicas; Reserva Técnica (uso restrito) sala de uso do IPHAN para armazenagem de equipamentos, material de escavações, ferramentas, entre outros; Sala Multi-uso (acesso restrito); Sala para uso da Comunidade Católica; Banheiros Andar Superior: Auditório – com acomodação para 42 pessoas e 06 lugares no praticável (tablado); Copa – (acesso restrito); Acervo Regional – possui pequeno acervo de objetos doados pela comunidade (panelas de ferro, roda de moinho, etc.), Obs. Objetos não catalogados – sala não disponível para visitação; Galeria de arte – 02 salas para exposições temporárias; Sala de construção – exposição de telhas originais do Monumento que ressaltam as características do modo de produção dos artesãos (índios e negros). Sala de reunião; Sala da Administração (acesso restrito); Subida para torre sineira; Coro – não é aberto para visitação pública Fonte: Prefeitura da Serra