Anexos
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Espaço expositivo Museu Imperial
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Espaço expositivo Museu Imperial
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Fachada Museu Imperial
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Registro histórico Museu Imperial
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Setorização Museu Imperial
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Vista aérea Museu Imperial
Metadados
Nome do Museu
Localização
Título
Museu Imperial
Contexto Histórico
Em 1830, o rei Dom João VI adquiriu a Fazenda do Córrego Seco, onde, posteriormente, o imperador Dom Pedro II construiu a residência de verão da família imperial brasileira. O projeto original, elaborado pelo major Júlio Frederico Koeler, foi executado entre 1845 e 1862. A ala direita do Palácio foi a primeira a ser erguida, apresentando menos ornamentos, o que destaca a diferença em relação à ala esquerda, construída em período posterior — diferença essa só corrigida no século XX.Após a Proclamação da República em 1889 e o exílio da família imperial, o edifício abrigou o Educandário Notre Dame de Sion (1893–1908) e, em seguida, o Colégio São Vicente de Paulo (1909–1939). Grande parte do mobiliário e dos objetos do Palácio Imperial de Petrópolis foram transferidos até a criação do Museu Imperial, em 1940, inaugurado em 1943, no centenário da fundação da cidade de Petrópolis.
Transformações Espaciais
A construção do Palácio ocorreu em etapas, entre 1845 e 1862, com o propósito de servir como residência de verão da família imperial brasileira. Após a Proclamação da República, o edifício foi destinado a atividades educacionais, função que exerceu até 1939. Com a criação do Museu Imperial, em 1940, o edifício passou por adaptações para atender à sua nova função pública. Entre as intervenções realizadas, destacam-se a unificação estética e formal das alas esquerda e direita e a inserção de claraboias. Externamente, foi acrescentada à ala direita uma varanda semelhante à da ala esquerda, conferindo maior simetria à fachada do Palácio.
Setorização
A principal área expositiva do museu é o Palácio, onde estão instaladas as exposições de longa duração, distribuídas pela ala esquerda, ala direita e o sobrado. As 44 (quarenta e quatro) cômodos abrigam áreas expositivas, salas para guarda de acervo museográfico, banheiros e espaços de apoio aos funcionários. O museu conta ainda com o Pavilhão das Viaturas, utilizado como espaço de exposição de longa duração.
Espaços Expositivos
As áreas destinadas às exposições de longa duração mantém nos cômodos as características arquitetônicas originais, com adaptações pontuais para garantir a segurança do acervo, como vitrines-cofres, vidros protetores e pontos de iluminação expositiva. As exposições de longa duração ocupam as salas do palácio destinadas a representar e comunicar a vida doméstica da família imperial e vida da corte, além de salas destinadas a períodos históricos relevantes, apresentando itens relacionados aos dois períodos de reinado. As exposições de curta duração são montadas, preferencialmente, na Sala de Exposições Temporárias, espaço preparado no Palácio para tal finalidade.
Área Construída do Conjunto
5.193,36 m²
Conjunto Arquitetônico
O conjunto é composto pelo Palácio Imperial, Pavilhão das viaturas, Biblioteca, Cineteatro, Administração, Cafeteria, Oficina, Laboratório de Restauro, Escritório de manutenção e segurança, Vestiários, Atendimento ao Visitante e jardim projetado por Jean Baptiste Binot. O Museu conta ainda com duas subunidades: a Casa Cláudio de Souza, em Petrópolis, e a Casa Geyer, no Rio de Janeiro.
Estilo Arquitetônico
Volumetria
O edifício principal está situado sobre um platô e organiza-se em um sobrado com corpo central de dois andares e pórtico frontal. As alas laterais, esquerda e direita, apresentam único pavimento. As fachadas apresentam composição simétrica e ornamentada, com destaque para o acesso principal.
Sistema Construtivo
A edificação possui pisos de madeira, estrutura em enxaimel com preenchimento de taipa de barro, cal e pedras. As paredes internas apresentam pintura em escaiola, azulejaria e vitrais. A cobertura é feita com telhas capa e canal, e claraboias com decoração em estuque.