Anexos
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Espaço expositivo Museu Forte Defensor Perpétuo de Paraty
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Espaço expositivo Museu Forte Defensor Perpétuo de Paraty
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Fachada Museu Forte Defensor Perpétuo de Paraty
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Registro histórico Museu Forte Defensor Perpétuo de Paraty
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Setorização Museu Forte Defensor Perpétuo de Paraty
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Vista aérea Museu Forte Defensor Perpétuo de Paraty
Metadados
Nome do Museu
Título
Museu Forte Defensor Perpétuo de Paraty
Contexto Histórico
O Forte Defensor Perpétuo é um dos mais antigos locais de memória em Paraty. Atualmente, abriga um museu dedicado à difusão, pesquisa e diálogo sobre a história e memória do município. Situado à beira-mar, o forte preserva vestígios dos primeiros habitantes no potencial sítio arqueológico do sambaqui da praia. Ainda que possivelmente houvesse outra construção defensiva anterior nas proximidades, o Forte Defensor Perpétuo foi erguido em 1822, em meio às tensões que culminaram com a Independência do Brasil, e se tornou então o principal edifício militar da vila. Apesar de ter sido guarnecido por soldados e munição nas décadas seguintes, foi desarmado em 1856. Um século depois, o Forte foi tombado e restaurado pela Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Em 1989, o edifício passou a abrigar o Centro de Artes e Tradições Populares, com exposições sobre a cultura caiçara e suas tradições e, em 2009, passou a integrar a estrutura dos Museus do Ibram.
Transformações Espaciais
O prédio principal do Forte Defensor Perpétuo foi construído em 1822, seguido pela Casa da Pólvora entre as décadas de 1830 e 1840. Em 1856, o Forte foi desarmado e, no ano seguinte, cedido à Câmara Municipal para funcionar como enfermaria. Em 1890 abrigou o quartel do Regimento Policial. Na década de 1970 o prédio principal passa por um processo de restauro completo, incluindo às instalações prediais e, em 1989, abriga o Centro de Artes e Tradições Populares de Paraty. Entre 1986 e 1989, o conjunto, incluindo o edifício principal e a Casa da Pólvora, foi submetido a uma nova restauração. A última intervenção no conjunto foi finalizada em 2015 e consistiu na recuperação da sua cobertura.
Setorização
O edifício principal do museu é dividido em três áreas distintas, que se dividem entre o salão central, área expositiva onde funcionava o quartel da tropa e suas enxovias anexas; na ala direita, a antiga casa do comandante, também com uso expositivo; e a área técnico-administrativa, onde no passado, funcionava o quartel dos inferiores. A Casa da Pólvora serve também como área expositiva.
Espaços Expositivos
No edifício principal, o Salão Central e a Enxovia trazem à tona a história colonial, destacando as grandes tachas usadas nos antigos engenhos de açúcar. Além disso, o acervo representa a cultura popular local e a cultura afro-brasileira, com tambores de candombe mineiro, cestaria do Quilombo do Campinho, artefatos de pesca e instrumentos da musicalidade caiçara. A Casa do Comandante. abriga móveis e objetos de ambientação de um típico interior do casario da cidade na época do Império, além de um espaço educativo e uma sala de leitura. Já a Casa da Pólvora abriga as canoas caiçaras, exposições temporárias e uma pequena sala de vídeo. A Praça de Armas reúne a maior parte do acervo militar do museu.
Área Construída do Conjunto
630,56 m²
Conjunto Arquitetônico
Composto por duas edificações, a edificação principal e a Casa da Pólvora, além da Praça de Armas, localizada na área externa do Museu.
Estilo Arquitetônico
Volumetria
O conjunto apresenta as características típicas da arquitetura militar do litoral brasileiro, com volumes ortogonais em ambos edifícios e cobertos por telhados em quatro águas. Em seu entorno, destaca-se um baluarte equipado com canhões.
Sistema Construtivo
Pisos em madeira e pedra. Paredes em alvenaria autoportante de pedra argamassada. Cobertura em estrutura de madeira e telhas cerâmicas tipo capa e canal.