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Espaço expositivo Museu do Ouro
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Espaço expositivo Museu do Ouro
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Espaço expositivo Museu do Ouro
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Fachada Museu do Ouro
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Registro histórico Museu do Ouro
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Setorização Museu do Ouro
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Vista aérea Museu do Ouro
Nome do Museu
Localização
Título
Museu do Ouro
Contexto Histórico
A Casa de Fundição de Sabará entrou em funcionamento em 1734. No entanto, já no ano seguinte, a Coroa Portuguesa adotou um novo sistema de arrecadação do Quinto do Ouro, extinguindo as Casas de Fundição e instituindo, nas vilas que se tornaram sedes de comarca, as Intendências do Ouro. Essas, por sua vez, tiveram suas atividades gradualmente paralisadas ao longo do século XIX. Com o encerramento das funções administrativas em 1830, a Casa foi leiloada e passou a ser utilizada, a partir de 1840, como residência e escola. Em 1937, já em ruínas, foi doada ao governo brasileiro e, em 1946, inaugurada como Museu. Posteriormente, em 1950, o edifício foi tombado como patrimônio nacional. A partir da década de 1980, com o objetivo de ampliar seu papel na preservação da memória, o museu passou a reunir um significativo acervo arquivístico e documental. Esse acervo foi transferido para a Casa Borba Gato, que, em 1987, passou a integrar a estrutura do Museu do Ouro.
Transformações Espaciais
Entre 1734 e 1830, o edifício funcionou como Casa de Intendência e Fundição da Coroa Portuguesa. Em 1751, foi reconstruído devido à deterioração, com um sobrado que abrigava funções administrativas no térreo e a residência dos intendentes no andar superior. Nessa fase, foram incorporados elementos decorativos que definem sua arquitetura atual, como os forros de madeira apainelados nos tetos das salas. Na década de 1940, foi restaurado e adaptado para ser o Museu do Ouro. Na década de 1990, passou por nova restauração focada na preservação histórica.
Setorização
No térreo encontram-se a recepção, pátio interno, salas expositivas, banheiros, depósito e sala de vigilância. No primeiro andar estão localizadas as salas administrativas, copa e cozinha, reserva técnica, depósito, banheiros, pátio externo, salas expositivas e varanda. O acesso ao primeiro pavimento é feito por escadas internas e pelo beco lateral do museu. À direita do edifício há um terreno destinado à construção de um futuro anexo ao museu.
Espaços Expositivos
No térreo, encontram-se cinco salas expositivas que ilustram as técnicas e processos de mineração: sala das bateias, sala dos ingleses, sala das maquetes, sala do cofre e sala da prensa. No primeiro pavimento, está ambientada uma casa abastada do período colonial, com o quarto do intendente, sala de jantar, três salas dedicadas à religiosidade, quarto da donzela, escritório do intendente e sala de estar — também chamada sala dos Quatro Continentes, em referência à pintura no forro.
Área Construída do Conjunto
Museu do Ouro: 936 m² | Casa Borba Gato: 480 m²
Conjunto Arquitetônico
Composto pelo edifício principal e a Casa Borba Gato.
Estilo Arquitetônico
Volumetria
Edificação tipo sobrado, composta por dois pavimentos, com um pátio central e quintal localizado na parte posterior do terreno. Apresenta janelas com balaústres alinhadas horizontalmente e portas almofadadas, acompanhadas por balcões no segundo andar.
Sistema Construtivo
Pisos de madeira, tijoleira cerâmica e seixo rolado. Paredes em taipa de mão ou pau-a-pique e pintura à cal, com acabamento em tinta a óleo nas estruturas em madeira das portas, janelas, sacadas e beirais. Cobertura em estrutura de madeira e telhas cerâmicas tipo capa e canal.

